A desclassificação de Cândido Barbosa por uma arbitragem que tem o rabo escondido com o Ratto de fora...

Na 3ª etapa da Volta a Portugal, que terminou em Viana do Castelo, podem confirmar no vídeo em cima como, já na derradeira recta, o italiano Daniele Ratto flectiu para a direita e encostou Jimmy Casper às barreiras, protagonizando uma irregularidade grosseira no sprint. O francês não foi de modas e disse logo que esperava que os comissários da UCI desclassificassem Ratto, de facto a única atitude que parecia plausível perante os factos.
Como é possível de verificar por aqui, e por incrível que pareça, o tal ciclista italiano viu homologado o seu 6º lugar na etapa, prejudicando até o beneficiado de ontem, Sérgio Ribeiro, que ficou atrás dele e assim somou menos pontos para a camisola branca.
Desta vez, na chegada a Oliveira do Bairro, a organização da Volta delineou mais um percurso inenarrável, onde o pelotão era forçado a uma curva estreita de quase 180 graus, começando a lançar o sprint em cima de nova curva para a esquerda. Foi precisamente nesse ponto, quando procurava encontrar a melhor trajectória, que Cândido Barbosa cometeu a tal suposta irregularidade que levou a que lhe fosse retirada a vitória na etapa, dado que Sérgio Ribeiro, ao tentar passar pelo meio dos seus dois oponentes, quase batia em Jimmy Engoulvent junto a um ponto onde até as barreiras estavam mal alinhadas.
O que nenhum jornalista questiona, nem sequer o director-desportivo do Palmeiras Resort/Tavira, Vidal Fitas, teve a inteligência de o fazer, é a razão pela qual os critérios do colégio de comissários da UCI levaram a uma "arbitragem" diferente em situações idênticas. Daniele Ratto mudou de trajectória em plena recta e manteve o 6º lugar. Cândido Barbosa tentou acompanhar a curva para a esquerda e foi sancionado com a queda para o último lugar do pelotão principal, sendo-lhe retirado o triunfo e deixando praticamente sentenciado o destino da camisola branca. Não dá para entender.