dezembro 31, 2006

Blogueio Mental: As verdades do Profe Queiroz


P | Ainda a propósito de José Mourinho, empatar um jogo, como aconteceu no início deste mês e no dia seguinte abrir o jornal e vê-lo na primeira página do "Times" a piscar o olho não o faz pensar "sacana"?
R | Não, repare...

P | Só com essa foto, ele não transformou aquele resultado num melhor?
R | São duas questões fundamentais: há o mérito de empatar em Manchester e depois, para o Times, que é um jornal sedeado em Londres, ter de levar durante os últimos onze anos com nove títulos do Manchester também não foi fácil. É preciso ler as coisas, porque isto não é só futebol, também é vender jornais.

P | Já está outra vez a soar à FC Porto...
R | Não. As pessoas pensam que isto é conversa, mas não é. Eu não preciso que elas acreditem nisto, mas, se fingir que não é a realidade, estou a cometer um erro na minha vida. Amanhã, quando não for treinador de futebol, é-me completamente indiferente que o Times ou o Jornal de Notícias ou O JOGO vendam mais ou menos em comparação com os jornais de Lisboa, mas, enquanto treinador do FC Porto ou do Benfica, se ignorar estes factores, estou a ignorar questões fundamentais que rodeiam o sucesso da minha vida. Os ignorantes é que vivem sempre felizes, porque não se apercebem de nada do que se passa à volta deles.

P | Está a dizer que o Manchester tem um problema com a Imprensa?
R | Não, nenhum. Temos é um caminho, que não é alterado pelos interesses da Imprensa, que é uma coisa completamente diferente. Nós não ditamos regras para nenhum jornal ou rádio local, mas também é de bom tom as pessoas perceberem que não devem ser os jornais a ditar as regras dos clubes. E eu pergunto-lhe, em Portugal é sempre assim? Olhe que já trabalhei num clube, em Portugal, em que era necessário negociar. Eu não, mas um dirigente da altura preocupava-se muito em negociar os interesses entre o Record e A Bola. Eu achava que devíamos anunciar os jogadores quando os tínhamos para anunciar. Ele entendia que não. Hoje dava-se um à Bola, amanhã outro ao Record, a seguir um ao JOGO. Era uma política suicida, porque a curto prazo resulta; a médio e longo prazo, perdemos o respeito de todos. O que estou a tentar dizer é que um banco, uma companhia de seguros ou um clube têm o direito de ter uma política, uma gestão e decidir quais são os seus interesses, numa boa relação com a comunicação social, com o público, com os adeptos, porque precisamos de todos, mas não ao ponto de hipotecarmos os destinos do clube aos interesses que estão à volta. É uma patetice e não é tão incomum como isso no futebol português.

dezembro 29, 2006

Sítio do JN foi o que mais cresceu em Novembro

O site do Jornal de Notícias foi o que mais cresceu em utilizadores únicos, em Novembro, no conjunto dos sites portugueses de jornais, revistas e de informação online, de acordo com os dados do estudo Netpanel da Marktest.
O Público.pt mantém-se como o jornal online mais acedido a partir de casa, com 443 mil utilizadores únicos.
O Record.pt online subiu à segunda posição, com 408 mil utilizadores únicos, trocando de posições com A Bola online, que, com 401 mil utilizadores, baixou para terceiro.
O Diário Digital mantém-se na quarta posição, com 360 mil utilizadores únicos e o site do JN subiu para quinto, com 341 mil utilizadores únicos.
O JN.pt foi, no conjunto dos sites portugueses de jornais, revistas e de informação online, o que observou maior aumento mensal em número de utilizadores únicos, com um crescimento de 27,2%.
Em Novembro, 1478 mil portugueses acederam a partir de casa a sites de jornais, revistas e de informação online, um valor que representa uma quebra de 42% face a Outubro.Acederam a sites de jornais, revistas e de informação online uma média de 321 mil utilizadores únicos por dia, o que representa um decréscimo mensal de 2,4%.
O tempo total de navegação em sites noticiosos esteve perto de 1,3 milhões de horas, o que equivale a uma diminuição de 11,4% face a Outubro.

Casa da Imprensa prepara futuro

A Casa da Imprensa (CI) aprovou, anteontem à noite, o Programa de Acção e Orçamento para 2007, o aumento da quotização da modalidade Capitais por Morte e, também, um conjunto de normas a aplicar durante um período transitório, caso o Governo concretize o anunciado fim do subsistema de saúde dos jornalistas no próximo dia 31.
Em duas assembleias sequentes, uma ordinária e outra extraordinária, das mais concorridas dos últimos anos, o Conselho de Administração daquela associação mutualista deu conta das diligências efectuadas, desde o início do segundo trimestre, para perspectivar uma solução para o futuro da CI. Destaque para a reunião que a instituição manteve, no início deste mês, com o ministro dos Assuntos Parlamentares - "Fomos recebidos com água e simpatia", sintetizou, ironicamente, José Silva Pinto, presidente do Conselho de Administração da CI. Até à data, não foi formalizada a decisão, anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, de extinguir o subsistema de saúde dos jornalistas.
Os documentos foram aprovados com uma adenda que define novas regras e valores dos serviços de assistência médica e medicamentosa a vigorarem transitoriamente, durante um período máximo de 90 dias, após o fim do financiamento do subsistema de saúde dos jornalistas.

"Diário Desportivo" é o novo jornal gratuito

Chama-se "Diário Desportivo" e é o primeiro jornal gratuito dedicado ao desporto. O lançamento do número zero está previsto para dia 5 de Janeiro, em Lisboa e no Porto, as duas cidades que receberão o jornal. Dia 8 avança a distribuição do primeiro número.
Fernando Correia, jornalista da TSF, é o director do jornal, que define como “abrangente e com vontade de dar a mesma relevância a todas as modalidades”. “Não desprezando o futebol, consideramos que o povo português o consome em demasia e que algumas modalidades não têm o destaque que merecem, sobretudo porque as grandes conquistas portuguesas vieram de modalidades como o atletismo, o hóquei em patins, a ginástica, o triatlo, o judo..." – disse a O JOGO.
Assim, o novo diário vai apostar forte “na grande entrevista, grande reportagem, artigos de fundo e opinião”, mais do que no acompanhamento das competições, para se diferenciar dos jornais desportivos já existentes e trazer algo de novo ao mercado. “Não é nosso objectivo competir com os outros jornais, não temos condições de o fazer e também não queremos. Uma vez que o jornal é dado, queremos dar a ler outras coisas”, explicou Fernando Correia. No primeiro número, o destaque vai para o Lisboa-Dacar, que tem honras de primeira página.
O jornal vai arrancar com 32 páginas, 16 delas a cores, com a possibilidade de atingir as 40. Começa por ter uma tiragem de cem mil exemplares e será distribuído de segunda a sexta. Para o futuro, e dependendo da aceitação do público, está já pensada uma revista, ainda sem perfil definido, para sair à sexta com o jornal, e funcionar como leitura de fim-de-semana.
O "Diário Desportivo" não pertence a nenhum grupo de comunicação e será lançado por uma sociedade especialmente criada para o efeito – a Imprensa Gratuita Desportiva SA. Subtil de Sousa, que já fez parte do Conselho Leonino e foi membro do "Movimento Sporting Renovado", um movimento de associados sportinguistas, é o Presidente do Conselho de Administração do jornal e um dos investidores.

dezembro 28, 2006

Caixa Jornalistas: Grupo de beneficiários interpõe providência cautelar

Um grupo de 18 beneficiários da Caixa dos Jornalistas interpôs quarta-feira uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa para impedir que o Governo revogue o contrato de financiamento público deste subsistema de saúde.
No pedido de providência cautelar, a que a agência Lusa teve hoje acesso, este grupo de 18 beneficiários sustenta que existe um contrato entre a Administração de Saúde de Lisboa e a Caixa dos Jornalistas e que a intenção manifestada pelo Ministério da Saúde de terminar o financiamento ao subsistema traduz o incumprimento desse contrato.
"A concretizar-se, por parte da ARS (ou do Ministério da Saúde, ou de ambos) a ruptura da obrigação contratual assumida pela ARS com a Caixa, os requerentes e demais beneficiários desta teriam enormes prejuízos, parte dos quais seriam de enorme gravidade para a sua saúde", refere o documento.
Os 18 signatários referem que "a resolução definitiva do caso" passará "pela proposição de uma acção administrativa comum", que dizem que "pretendem intentar, tendo por objecto a interpretação e a execução do contrato e das obrigações contratuais" entre a ARS e a Caixa.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) divulgou no dia 19 de Dezembro que ia interpor também uma providência cautelar para suspender o fim anunciado do subsistema de saúde dos jornalistas, a 1 de Janeiro de 2007.
"Vamos apresentar uma providência cautelar com o propósito de suspender o fim anunciado do subsistema de saúde, a partir de 01 de Janeiro do próximo ano", disse na altura à agência Lusa a representante da direcção do SJ, Anabela Fino.
A 22 de Dezembro, o SJ enviou ao primeiro-ministro uma moção, documento aprovado no encontro nacional de jornalistas realizado no dia 20 de Dezembro, solicitando uma audiência com carácter de urgência para debater a extinção do subsistema de saúde.
A moção pretende reafirmar "a necessidade de uma moratória que permita encontrar uma solução para o subsistema de saúde da classe", referiu o sindicato.
"A saúde é um direito inalienável e o subsistema de saúde dos jornalistas conquistado e consolidado ao longo de décadas é o mais adequado à especificidade desta profissão", defende a moção, que foi assinada por cerca de 100 jornalistas.
No documento é defendido também que este subsistema deve ser "avaliado no sentido da sua manutenção como modelo" e que não ser "encarado como privilégio a abolir numa estratégia político-económica de nivelamento por baixo".
O texto reafirma ainda o compromisso de desenvolver e apoiar acções de divulgação desta matéria, com destaque para a promoção de uma ampla campanha de esclarecimento junto da opinião pública, a realização de plenários nos locais de trabalho e outras formas de debate, e o agendamento de um novo encontro nacional, a realizar, em princípio, no último sábado de Janeiro de 2007.
A providência cautelar interposta pelos beneficiários tem como primeira requerente a presidente da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, Maria Antónia Palla, e inclui, entre outros, o ex-director do Diário de Notícias Mário Bettencourt Resendes e os jornalistas Teresa de Sousa, Helena Marques, João Paulo Guerra, Acácio Barradas, Fernanda Mestrinho e Hélder de Sousa.

Jornais desportivos também levam no corpo...

As vendas dos diários desportivos também desceram em relação ao mesmo período de 2005, com os jornais O Jogo e Record (os únicos a serem auditados pela APCT) a venderem menos, no seu conjunto, cerca de 10 mil exemplares.
O Record continua a liderar o segmento de forma destacada, tendo alcançado no período em análise uma circulação média paga de 80.754 unidades. Apesar da liderança, o jornal da 'holding' do empresário Paulo Fernandes (Cofina) desceu 7,6 por cento em comparação com o mesmo período do ano passado, quando registava vendas superiores aos 87 mil exemplares.
O outro jornal auditado, O Jogo (Global Notícias), fixou as suas vendas nos 40.529 exemplares, menos 9 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Em 2005, o desportivo do grupo liderado por Joaquim Oliveira detinha vendas superiores a 44 mil unidades.

Tiragem dos principais jornais diários portugueses caiu 4,7 por cento

Os cinco principais jornais diários portugueses venderam menos 16 mil exemplares nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com igual período de 2005, enquanto que os gratuitos reforçaram a sua circulação com crescimentos superiores a 30 por cento.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), entre Janeiro e Setembro deste ano o segmento dos diários vendeu 332.575 exemplares, menos 4,7 por cento em comparação com o ano passado, altura em que as vendas superaram os 348 mil exemplares (ver caixa).
Os dois diários gratuitos generalistas portugueses — "Destak" e "Metro Portugal" — mostraram um comportamento oposto, ao apresentarem, em conjunto, uma circulação média total de 325.251 unidades, o que significou um crescimento na ordem dos 38 por cento e um reforço superior a 90 mil exemplares por dia.
O "Destak" apresentou uma circulação média de 167.549 exemplares — mais 38,7 por cento do que no período homólogo do ano passado, altura em que atingia 120 mil exemplares.
O "Metro Portugal" ultrapassou, até Setembro passado, os 157 mil exemplares, representando uma subida de 38,8 por cento face a 2005. No ano passado, o "Metro" detinha uma circulação de 113.596 unidades, segundo os mesmos dados.

Evolução das tiragens (Jan-Set 2005 a Jan-Set 2006)
"Correio da Manhã":
Mais de 115 mil para cerca de 113 mil (quebra de 2,1 por cento)

"Jornal de Notícias":
95.706 para 95.562 (quebra de 0,2 por cento)

PÚBLICO:
49.506 para 45.472 (quebra de 8 por cento)

"Diário de Notícias":
37.142 para 35 mil (quebra de 3,4 por cento)

"24horas":
Cerca de 50 mil para 42.336 (quebra de 16,6 por cento)

dezembro 24, 2006

Feliz Natal, pessoal!!!!!!


É altura de colocar de lado as tristezas e partilhar alguns momentos de alegria com aquelas pessoas às quais dedicamos muito menos tempo do que era suposto durante o ano. Divirtam-se, que a vida dura pouco. Merry Xmas Everybody!!!!!!

dezembro 22, 2006

Presentes!!!


A vida continua após o luto, mas as pessoas que merecem nunca são esquecidas. Um abraço, camaradas. O Futsábado retomará a sua actividade normal, como vocês desejariam, mas saberá honrar-vos. Até sempre.