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Como se estivesse numa simples aula perante os seus embevecidos alunos, o ‘El Profe’ fez do espaço dentro das quatro linhas o seu raio de acção lectiva. Sem programas a espartilhá-lo, nem avaliações para se comprometer ou sistemas para contrariar, limitou-se a explanar uma simples mas bela lição de futebol. Acutilante quando se lançava para o contra-ataque com a bola controlada, complementou essa característica com um desempenho defensivo a merecer “20 valores”, executando cortes de carrinho com a mesma facilidade como aparecia nas linhas de passe a estragar as jogadas que os adversários, a custo, conseguiam idealizar. Pelo seu conhecimento da fisiologia humana, é dos nossos elementos o eu melhor gestão do desgaste consegue fazer ao longo da partida, tornando-se penoso para os oponentes tentarem acompanhar o seu ritmo quando os ponteiros do relógio se começam a aproximar das 13 horas de cada sábado. Junte-se a isto alguns golos para abrilhantar a conta pessoal e só temos motivos para deixa uma menção honrosa a um dos nossos Rui’s, e o homem que primeiro insistiu na ideia de fazermos pressão alta. O seu passado no Futsal de alta-competição faz-se notar, pelo que temos de, um destes dias, arranjar-lhe a plateia que merece. Até no ‘fair-play’ comprovou ser de outra galáxia, ao admitir ter cometido uma grande penalidade que, para quem estava no exterior seria, no mínimo, duvidosa. São elementos destes que fazem a diferença, interiorizando e desenvolvendo os princípios que geram a cada semana o sucesso dos SUPER8.
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