O diário Correio da Manhã ultrapassou, no segundo trimestre deste ano e pela primeira vez, a audiência conseguida pelo Jornal de Notícias, tornando-se o generalista mais lido do país, segundo dados hoje divulgados pelo Bareme-Imprensa, da Marktest.
De acordo com o Bareme, as audiências do Correio da Manhã aumentaram 9,8 por cento entre Abril e Junho face ao período homólogo do ano passado, passando para 11,8 por cento (983 mil leitores).
Em tendência inversa, o Jornal de Notícias perdeu 3,4 por cento de audiência, passando dos 11,7 por cento que registava no segundo trimestre de 2006, para 11,3 este ano (942 mil leitores).
As posições dos dois títulos em termos de audiências são agora idênticas às que já tinham em termos de vendas, já que o Correio da Manhã vendeu, no primeiro trimestre do ano e de acordo dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), quase 113.300 exemplares.
Apesar deste jornal ter perdido compradores entre Janeiro e Março (último período analisado pela APCT), continuou acima do JN cujas vendas caíram 11,6 por cento, para 86.774 exemplares.
Entre os dois jornais ditos de referência, o Público continuou a registar uma audiência superior à do Diário de Notícias, embora tenham encurtado a distância que os separa.
De acordo com o Bareme, o Público perdeu 13,7 por cento de audiência no segundo trimestre, passando de 5,1 para 4,4 por cento, enquanto o DN melhorou 34,5 por cento, passando para 3,9 por cento. Em termos de vendas, o Público vendeu mais que o rival, mas também perdeu mais compradores.
Com vendas médias de 41 mil exemplares durante o primeiro trimestre deste ano, este diário diminuiu quase 3.700 compradores por dia, o que representa uma queda de 8,2 por cento, enquanto o seu concorrente Diário de Notícias não chegou a registar uma redução de 450 exemplares por dia (1,3 por cento), para 34.510 exemplares por dia.
O 24horas, que foi o diário generalista que protagonizou a maior queda percentual nas vendas, foi também o apresentou maior descida de audiências: 20 por cento, passando para os 2,8 por cento.
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