julho 13, 2007

Banho Táctico: Diário de Jesualdo em Tegelen III

Criticámos a chuva e o clima frio da Holanda que encontrámos à chegada e agora, quando regressa o sol de que todos gostamos, parece que ficámos menos vivos, alegres. É preciso entender que, quando se treina com as intensidades que treinamos e com o acumular do cansaço, sabe muito bem a chuva e o frio da Holanda!
Hoje o sol regressou, está quente. Dizem as previsões que vai ser um fim-de-semana de temperatura elevada, mas nem isso retirou empenho e qualidade de trabalho nos treinos que realizámos, especialmente o da tarde.
Parece que a fadiga passa ao lado dos jogadores, mas também sabemos que amanhã, com o jogo, encerramos o segundo ciclo de trabalho cujos objectivos, como disse antes, apontam para a melhoria da condição física e para a orientação do jogo colectivo da equipa.
Os novos têm-se integrado muito bem, têm dado boas indiciações e continuamos a alimentar a esperança de que voltaremos a ter uma equipa competitiva.
Amanhã, do estádio do Den Bosch, esperamos grandes dificuldades. Sabemos isso perfeitamente, porque se trata de um adversário que quer vencer o FC Porto e vai jogar com muito vigor e muito contacto. Nós, na gestão normal do plantel e do esforço, vamos de novo apresentar duas equipas, uma para cada uma das partes, equilibrando-as de forma a poder garantir um ritmo uniforme durante os 90 minutos.
Hoje, sexta-feira 13, na conversa com os jogadores referi-lhes que estávamos no pior dia. Chegámos a meio do estágio, com grande desgaste. Desafiei-os para ultrapassarem tudo com a mesma determinação que têm apresentado, mas, acima de tudo, entendendo que a forma de vencer o cansaço é treinar bem e colocar em mente todas as ideias positivas que temos em relação à próxima época.
Até ao momento, e escrevo às 20h00 holandesas, a sexta-feira 13 não foi de nenhum azar!
Um abraço,
Jesualdo Ferreira

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