outubro 19, 2011

A ameaça dos bots


Estava a fazer umas investigações sobre software de ajuda às apostas desportivas quando dei conta que, afinal, existem bots elaboradíssimos que abrem opções incríveis e dão vantagem sobre o apostador normal sobretudo nos mercados "in play". Não demorou muito para, em algumas buscas, ir desaguar à questão dos bots nas mesas de poker que, segundo percebi, retomou a actualidade nas últimas semanas devido a uma questão envolvendo a iPoker, a rede desde sempre mais questionada pela utilização desse tipo de software que deveria ser ilegal, e para a qual até são vendidos desses sistemas às claras. Todavia, a ameaça deve certamente alargar-se a outras redes.

A questão é que, se clicarem aqui e lerem o ponto 10.1.1.4, verão que nos termos e condições da William Hill é admitido que a sala pode injectar bots próprios nas mesas no sentido de aumentar a liquidez dos jogos. O assunto é debatido há anos em espaços como o 2+2, sendo frequentemente denunciados nicks, estatísticas e dados específicos de jogadores "suspeitos", como um que fez uma sessão de... 137 horas. Todavia, quando o suporte de mais do que uma sala confirmou a existências desses mesmo bots, a iPoker não encontrou melhor justificação do que afirmar que tudo se ficou a dever à falta de qualidade do serviço de apoio ao cliente.

Como podem ver pela imagem acima, quando comecei a jogar online, via MSN Games, havia a possibilidade de enfrentar uma mesa apenas com jogadores computorizados que, mesmo num espaço recreativo, já impressionavam porque todos tinham perfis e comportamentos diferentes. Agora imaginemos, 3 ou 4 anos volvidos, com o salto tecnológico inevitável, e a consciencialização de como alguns deals leoninos de races/rakeback/bónus podem ser lucrativos, como deve ser difícil aos génios da informática resistir a testar os limites das regras. É mais uma armadilha à qual os jogadores legítimos têm de estar atentos.

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