janeiro 21, 2009

FutPoker no Solverde #1 by Hooligato


PROMETEU MUITO MAS... FOI O BACIO!!!
PRELIMINARES. Antes de mais, pelo desculpa ao Lobo pela semelhança dos títulos, mas desde a eliminação em Espinho que só me vinha à cabeça que, pior do que o vazio, só ir parar ao bacio. É quando um tipo fica mesmo na merda por ter perdido de uma maneira injusta depois de tantas horas de esforço mental e físico. Enfim, este Solverde #1 foi abordado por mim de forma completamente diferente dos outros dois torneios ao vivo que disputei. Não fiz preparação específica, não joguei torneios longos durante a semana, nem sequer pensei em estratégias a adoptar. Aliás, como assumi perante várias pessoas, não estava com feeling nenhum, mas o facto deste Solverde coincidir com uma folga de fim-de-semana obrigava-me a marcar presença, dado em toda a Season 2009 só tenho participação assegurada em mais 3 torneios. Mesmo desta vez estive em risco de ter de trabalhar, o que me impediu de assumir pelo menos um compromisso que prometia ser bastante agradável. Adiante. Decidi passar pelo Casino de Espinho na sexta-feira, a ver se o ambiente a as caras conhecidas me ajudavam a arrebitar. A Neuza “M1uda” Padrão deu-me a boa notícia de que o RugbyWolf afinal ia aparecer para jogar e trabalhar para o Record Poker, mas nem por isso deixei de estabelecer como fasquia única para o torneio chegar ao primeiro intervalo. Ou seja, não ser eliminado durante o período do rebuy. A partir daí, tudo podia acontecer. Como a galhofa em torno do Yuran é sempre extraordinária, saí de Espinho depois das 3 da manhã, tendo visto o Shadow88 fazer mesa final no Satélite para o Main Event da Season. Durmi mal e não acordei nada bem disposto no sábado. Como tinha marcado almoço com o Lobo, ao chegar ao restaurante do costume vimos a M1uda, Alive e mais people amigo, como o Forty Seven, o que ajudou a desanuviar um pouco. A ansiedade pré-competitiva é inevitável e agrava-se quando o relógio passa das 14 horas. De repente, já é altura de avançar, mas ainda há tempo para encontrar o Yuran à porta do seu hotel, ouvir algumas das estórias de mais uma madrugada agitada e trocar impressões com mais alguns jogadores de topo. Segue-se a rotina usual e ouço que vão estar mais de 270 players presentes. Um número impressionante e que provoca um congestionamento no check-in, que faço sempre de véspera, para evitar confusões.

MESA 22. Sigo para a sala, os votos de boa sorte repetem-se, meto a mão na taça e sai-me a mesa... 22. O meu número da sorte. Depois do Main Event fartei-me de dizer que queria uma mesa de tubarões, que não me dessem crédito e pagassem alguma coisa. Pois bem, à minha volto encontro um friso de jogadores regulares e com grande experiência de torneios: “Cid” Ferreira, Luís Vale, José Cerqueira, Carlucci, Johnny Guitar e, mais tarde, o veterano Sopraver. Para além deles, um senhor de idade que parecia um pouco deslocado e que desabafou ter começado a jogar "esta semana", outro jogador sobre o qual não retirei grandes reads mas que era conhecido dos regulares e dois jovens com posição sobre mim. Tal como havia decidido para o Main Event, optei pela abordagem tight agressive. Sem inventar, esperei pelo meu spot. Na bb, há 3 calls e eu checko com 24 off. Flop A35 com duas espadas. Tudo check e eu faço uma overbet de 600 para dissuadir flush draws de virem cheirar. O senhor de idade faz call. No turn bate outro Ás, tenho a certeza que ele fez trio e, como já tinha visto por uma jogada anterior que o termo fold não constava do seu dicionário por um grande pote que ganhou ao Carlucci digo, “bem, hora do rebuy...” e meto-as todas. O call veio e dobro imediatamente a stack. O Carlucci percebeu e comentou o jogo psicológico, mas por acaso nem fiz de propósito, dado que tinha a certeza que ia receber call no matter what. Logo a seguir, o Cid, um jogador sólido que conheço de ouvir conversar com o Yuran e do Fórum de Estratégia (nick Caesar79), mas que nunca tinha defrontado, pusha em UTG +2 com uma stack já debilitada. Tenho AJ outra vez na BB e tenho de dar call. Ele vira K3, mando-o para o rebuy e dou mais um salto. Sinto que tenho edge sobre a mesa e percebo a diferença que fez o LostLucky ter vindo sentar-se ao meu lado no Main Event. Até isso acontecer, tinha levado 3 mãos, estava a dominar, mas depois fiquei bastante limitado, o que não aconteceu desta vez. Não preciso de rebuy, como é evidente, e chego ao intervalo com 13.600. Com o addon, entro na fase do freezeout com 18.600 fichas. Muito bom. Recomeça a luta e vejo como o Yuran e o RugbyWolf, depois de terem ficado juntos na Mesa 1, entre grandes tubarões como o Segrob ou o Leguito, vão juntinhos para a Mesa 23. Primeira mão digna de nota novamente contra o Cid. Tenho AK espadas em posição, o flop não me dá nada, mas check/check e uma segunda espada no turn colocam-me em flush draw. Ele beta, eu calculo os meus outs e re-raiso. Ele larga. Entretanto, tinha-se sentado na mesa o senhor Sopraver, que decide agitar as águas e começa a raisar em todas as mãos. Depois de um KK na fase inicial onde ninguém veio a jogo, recebo o meu AA deste torneio. Com blinds a 150/300, Sopraver manda 600, Luís Vale e Carlucci dão call. Eu decido re-raisar para 1.500, afastando mãos marginais, mas garantindo acção. Não esperava era que todos, repito, todos, se mantivessem em jogo. O flop é inócuo, mas o Sopraver continua a betar, afasta os outros dois vilões e permite-me dar call. Como era de esperar, ele dispara mais um barril no turn. Aí já não queria brincar mais e re-raiso. Ele call. Checka no river e eu beto. Ele pensa, re-pensa e, pelo segundo torneio consecutivo, um adversário vira-se para mim e diz “acho que tens Ases”. Parece bruxedo. Desta vez, respondo o que ouvi ao José Cerqueira no Main Event: “se quiser ver, custa o valor do call”. No entanto, como percebi que ele ia foldar e ia, já depois de mais algum table chat decido mostrar. Dou por mim com 26 mil fichas e, segundo o que vi depois no Pokerpt, era um dos chip leaders do torneio, mas a minha mesa estava longe e pronto, os repórteres poucas vezes lá passavam. Mesmo assim, decido não ceder à tentação de começar a jogar mãos marginais e apenas determino que em situações como um 66 e um 44 que larguei na fase pré-addon poderiam dar-me margem para set mining. Aliás, teria ganho as mãos com esses pares.
Chega então a mão pior jogada de sempre da minha “longa” carreira ao vivo. Tenho AQ suited em middle position, raiso e levo dois calls, um deles do Cid. O flop vem A67, com as undercards de ouros. Beto e levo re-raise do Cid. Senti que ele estava forte, mas por evidente falta de experiência coloquei-o em flush draw. Ali, só tinha de largar, mas não. Pergunto-lhe quantas tens atrás e faço mal as contas, dado que às 9k que ele tinha ainda devia somar o re-raise. Enfim, uma orelhas de burro era o que merecia, mas ainda sou um maçarico e aprendi uma lição da qual não me esquecerei. Logo eu, que no Main Event e na Festa do Poker fiz folds do outro mundo (AQ vs AK e AA; KK vs 444; AK vs AA...). Ele vira trio de senas, ainda faz poker no river e consigo o feito de segrobiar cerca de metade da stack. Fico com 12k mas em nenhum momento perdi a tranquilidade, dado que sentia ter qualidade e poker para voltar a impor-me na mesa. Passadas duas ou três órbitas, recebo KK e dou call ao raise do Sopraver. Flop K77 (Neuza “M1uda” Padrão a dealar faz toda a diferença...). Ele dispara no flop e eu começo a fazer contas de cabeça devido ao meu azar a jogar com Reis: o homem poderá ter um par de biscas na mão? Enfim, não posso largar um full house e os barris vão sendo disparados até ao all-in e elimino-o, voltando a ficar confortável. Ganho mais um pote ou outro, e quando recebo TT, envolvo-me numa mão muito tensa, com batalha street a street com o Luís Vale. Porém, estava bem estribado por um T na board e ele acaba por foldar no river. Nessa altura volto a ficar perto das 30k, momento em que sentimos que a mesa ia fechar a qualquer momento, o que sucedeu pouco depois.

MESA 6. Agarro no ticket e vejo que tenho de ir para a mesa 6. O José Cerqueira vê que lhe sai a Mesa 4, e como está lá a mulher dele, a Filipa Lemos, pergunta-me se quero trocar. Olho para o lugar onde devia sentar-me e vejo nada menos que o tubarão Segrob ao lado, o profissional português que ficou ITM nas WSOP. Nem hesito. Bute para lá. Porém, quando chego com as fichas dou com um cenário mais complicado. Com posição imediata sobre mim tinha o Segrob, Kitten e Acácio Rocha. Logo depois o Ikamatos, da Poker Heaven, e mais alguns regulares dos torneios. Primeira vez que me mexo, estou na sb, a mesa folda a até mim e eu raiso 3 bb's com A9 off. O Segrob não tem mais nada e manda-me a stack toda para cima. Senti que estava à frente, mas não ia arriscar ali o meu torneio. Quando ele as empurra só digo “então, ai é assim?”, e ele pergunta “queres que as conte?”, armado em bully. Só depois, ao ouvir-me falar com o Kitten, percebeu que eu era o Hooligato e referiu que me conhecia do Fórum Pokerpt. Estava com 28k, ele tinha 20 e pouco, e decidi foldar. Ele mostra um Ás, eu viro também o meu e mais seguro fico que estava em vantagem. Foi um bom wake up call. Ali, o bicho estava a pegar e tinha de ser ainda mais agressivo para não ser devorado. Next. Vou cheirar com 22, dou call em three way pot, mas não bate nada e tenho de largar. Mais uma ou duas órbitas sem grande história e chego aos 21k. Começo a ficar preocupado e lembro-me de toda a análise que fiz após o Main Event e das soluções que idealizei para não ser estrangulado pelas blinds em fases de cold deck. O recado do Petruzzi que o RugbyWolf foi dar à mesa foi importante para moralizar, mas sobretudo o período de jantar permitiu-me retemperar energias. Sentia-me fisicamente exausto, nem comi nada e só queria ir falar com o Hugo “Alive” Almeida para ele me dar dicas sobre os adversários. Simplesmente fantástica a ajuda que me deu uma vez mais com palavras simples, mas precisas. Pois bem, a acção recomeça e estou pronto para um dos desportos que mais me agradam: o lançamento da stack. O Kitten raisa 4k UTG, mas o meu radar psicológico diz-me que há ali marosca. Tenho AQ suited na small blinds e nem hesito: todas. O Kitten pensa, contra-pensa, mas tem de largar. Disse-me depois que tinha KQ. Faço mais um push com 77 contra um raiser que larga e, como nas mesas não há amigos, tive de ir outra vez para cima do Kitten com AJ suited. Com estas movimentações, chego às 35k e fico relativamente confortável acima da média. Nessa altura, fiz um fold que me ficou atravessado. Houve um limp em early que me pareceu suspeito. Tinha AK off. Não senti a vibe e optei por foldar com receio de voltar a segrobiar a stack, dado que li bem o que o jogador da sb ia fazer: um raise que me pareceu bem alicerçado. Paciência. Entretanto, já estava na mesa o João Manzarra, da Bwin e SIC Radical, com o qual tenho grande filme do Solverde #9 (os famosos Ases partidos por Valetes... ), ajudando a animar a malta. O Segrob é eliminado, o Kitten também, e eu continuo em prova. Tal como no Main Event volto a olhar para a sala e vejo a maioria das mesas já encerradas e acredito em mais um ITM.

MESA 12. A organização volta a entrar em cena e toca-me ir para a Mesa 12, onde chego com cerca de 26k, devido ao peso terrível que as blinds e antes começam a ter. A média está a fugir e, para azar dos azares, começo a jogar em UTG. Para ajudar à festa, entrámos no nível 14 e as blinds passam para 1,5k/3k, ante salvo erro a 300. Olho à minha volta e não conheço ninguém, as reads são nulas e sinto-me desconfortável. Só em casa, ao analisar a galeria de fotos, fui associando as caras aos nomes e, de facto, estavam ali alguns jogadores de peso. Entretanto, ao meu lado vem sentar-se um jovem que estava na Mesa 6 e que só descobri depois ser o João “Pi” Correia, que chegou ao HU do último Betfair, onde o nosso amigo Tacuara facturou largo. Pago as antes, pago a bb, tenho de largar e, na sb, recebo A8 espadas. A mesa folda até mim. Olho para o Pi e não o sinto particularmente forte. Volto-me para o ecrã gigante do torneio e vejo a média a 38k. Lembro-me uma vez mais das dificuldades que passei no Main Event e percebo que, baixando das 20k, fico ligado à máquina, em all-in or fold mode. Sinto que ainda posso chegar aos 30 lugares premiados, mas preciso de dobrar. Com 21k faço call? Mini-raise de 6k? Meto 7,5? Não. Acredito que estou à frente e não posso mostrar fraqueza. É altura de correr: all-in. Ele pergunta quantas tem de meter e aceita o desafio. Dá call. Vira KJ copas e fico contente. É possível dar o salto praticamente para perto das 50k, relançando as minhas possibilidades. Infelizmente, na primeira jogada em que coloquei o meu torneio em risco numa moeda ao ar, os meus 56% não holdaram. Bateu King no flop e tal Ás salvador ficou no baralho. Olho para o ecrã que indica 72 jogadores em acção, cerca da 00h40. Mais lugar, menos lugar, foi por aí que encerrei a participação. Cumprimentei o Pi, mas depois custou-me digerir a azia. Senti-me injustiçado, sobretudo depois do sacrifício que foi encontrar energias para continuar a lutar depois do jantar mas, acima de tudo, temos de pensar nos aspectos positivos depois dos indispensáveis desabafos. Só tive uma recaída porque o meu carrasco, no domingo, com quase 60k, decidiu entregar o torneio com um call de 84 off. Sem comentários.

CONCLUSÕES. Ponto principal: fiquei espantado com a evolução que denotei no meu jogo. Depois do 2º lugar (em 252) no Solverde #9 de 2008 e do 55º lugar (em 280) no Main Event, o 72º (em 273) nesta Solverde #1 de 2009 até pode saber a pouco, mas joguei claramente o meu melhor poker de sempre. Cometi apenas um erro grave, mas disputei mais mãos sem receio, dominei a acção pós-flop (deve ser desta que alguns sabujos se calam de vez...) e conquistei o respeito dos adversários que não me conheciam. Parece-me é que sou um caso perfeitamente inverso ao do Lobo: tenho de conseguir transpor urgentemente, para o online, a segurança e as leituras que faço live. Quando lhe dizia que precisava do coaching no Solverde não foi por acaso, dado que a falta de experiência torna-se complicada e continuo na fase da esponja: absorvo tudo o que se passa à minha volta em permanente aprendizagem. Após a loucura que foi o meu sucesso de Outubro, aprendi mesmo muito no Main Event e o facto de ter passado o Dia 1 ao lado do LostLucky complicou-me a vida em termos competitivos, mas foi uma aprendizagem incrível. Aliás, os bons resultados nos Circos shorthanded que fizemos, e a subida de rendimento em ring, tiveram muito a ver com essas lições. Sinto que, com algum apoio FutPoker no Dia 2 do Main Event, tinha chegado ao payout (fui eliminado pelo André Aguilar, o 3º classificado...), mas aos poucos vou encontrando em mim, e através da análise e do estudo, as soluções para os problemas. Alguns dos quais resolvi com naturalidade neste Solverde. Última palavra sobre o torneio para o vencedor, o Paulo "Kinas" Nunes. Chamo-lhe professor porque as horas que passei ao seu lado, no Solverde #9, provavelmente podem ter mudado a minha vida. É um jogador de uma dimensão assustadora e, como escrevi no Pokerpt, ao seu lado sentir-me-ei sempre insignificante. Em termos mais gerais, está a fazer um ano que comecei a jogar poker a dinheiro real e levo 3 torneios live, pelo que para 2009 queria somente voltar a crescer tanto como aconteceu em 2008. Considero este ano de transição e aposto, sobretudo, em ser um jogador consistente e ganhador, tanto ao vivo como na net, já em 2010. O desafio é ambicioso, mas são as fasquias elevadas que motivam mais. Não sei se um dia jogarei um EPT, muito menos as WSOP, mas se lá chegar podem ter a certeza que, mal volte, estarei convosco nessa mesma noite, numa mesa de 1 dólar da Ongame, a conviver em mais um Circo. Para terminar, tenho um desejo: reunir o maior número possível de elementos FutPoker no Solverde #3, cujo evento principal está marcado para 7 de Março, em Espinho. Vamos lá, pessoal, toca a concretizar a invasão.

7 comentários:

Anónimo disse...

Keep walking gato...Nunca se perde no poker quando se aprende.
;)

Anónimo disse...

bla bla bla

no dia que eu for jogar ao vivo e flopar straight ou full house sou um tipo semi-realizado no poker...

foda-se, a sorte é sempre para os mesmos sabujos hahahah

Anónimo disse...

Estava à espera de alguma sabujice e não me enganei... eheh... mais uma boa read.

Bem, o torneio começou antes das 15 horas e fui eliminado depois das 00h30. Nesse tempo todo, tive Reis duas vezes, mas numa ninguém pagou. Tive Ases outra. Nem Damas, nem Valetes. Uma vez par de 10.

Ou seja, em termos estatísticos, se calhar até tive menos premium hands do que seria previsível em face da quantidade de mãos em que estive presente. No entanto, se há algo que já percebi é que não podemos desperdiçar oportunidades e temos de explorar até aos limites os bons spots para conquistar fichas.

Quanto ao straight: foi bom, claro, mas se tirares as palas vais notar que quando as meti todas no turn para o velhote (que nem fez rebuy...) dar call tinha plena consciência que o homem teria pelo menos 9 outs para full house e outro out para poker de Ases. Ou seja, mesmo faltando somente ver o river, eram 20% de possibilidades dele vencer a mini-corrida e obrigar-me a gastar mais 50 euricos. Dentro de campo as coisas não são tão simples como na bancada. Beijocas.

Anónimo disse...

beija-mos

Anónimo disse...

Cat keep on fighting... some times it doesn`t go how we wish...
This time i wasn´t there to supporte you and lobo, but i was seeing the report at pokerpt, wishing good luck!

Thank`s for lunch and for the companionship was excellent;)

I whanted to apologize to lobo by leving at not saying nothing... forgive me:S

kisses and hugs

bacio-mos

ps: desculpa aos erros ;)

Tacuara disse...

Gostei da análise e gosto dessa renovação de mentalidade. Achei-te demasiado tight no ME.

Bom resultado e todos sabemos que temos que comprar umas boas sapatilhas para ter sucesso num Solverde. Tu foste ao chineses e correu mal :D

O João Correia é 1 jogador bastante dificil, tem um range de mãos bastante alargado e joga muito bem. Era, sem dúvida, a pessoa que merecia ter ganho o BPPT a que te referiste.

Solverde #3? Tou!

Anónimo disse...

Tens razão, Tacuara. Mas o erro não foi ter sido demasiado tight. Foi não ter sabido explorar essa imagem nos momentos de pressão. Enfim, se calhar comentei contigo, caso contrário faço-o agora, que no Main Event tinha alguma coisa a provar a mim próprio por ser o segundo torneio ao vivo depois daquela estreia fabulosa. De qualquer maneira, voltei a não ser feliz naquele instante decisivo que podia mudar tudo, como por exemplo qualquer o Aguilar apanhou o outro gringo e dobrou. No meu caso, tive azar de fazer split pot com o José Cerqueira numa situação de straight flush draw no flop e o que podia ter sido uma stack acima das 50k continuou ali pela cepa torta, sem nunca passar dos 30k. Enfim, lidei melhor com essa realidade neste Solverde #1, mas acabar de pagar 3k de blinds e mudar de mesa para UTG e levar com mais 4,5k, fora 1k de antes, deixou-me de ter a média à vista para um degrau de quase metade desse valor de referência. Enfim, quando a tensão aumenta todos os detalhes pesam e de facto não fui nada feliz. Resta a satisfação de ter jogador melhor e com mais confiança. Abraço.