setembro 30, 2007

FutBolas: O historial dos dérbis de Lisboa segundo Ferreira Fernandes

Já houve 272 dérbis de Lisboa. E só não digo 272 centenários dérbis porque faltam dois meses e picos: é, o primeiro Benfica-Sporting aconteceu a 1 de Dezembro de 1907. E o DN, desse dia, lá prevenia, na página 2: "Deve realizar-se hoje no campo do Carcavellos, o desafio da Liga entre o Sporting Club de Portugal e o Sport Lisboa [que só passaria a ser SLB em 1908]..."
Deixem-me dar algum enquadramento. Como contava aquela edição do DN, o Sporting avisava que os bilhetes podiam ser "requisitados ao sr. José Holtreman Roquette, na Alameda do Lumiar, n.º 15", para serem levantados "na Calçada do Carmo, n.º 18, 1.º". Duas conclusões: o Sporting já era um clube de nomes sonantes, mas algo confuso na organização. No entanto, aproveitando o seu poderio financeiro, levara, meses antes, 8 jogadores da equipa principal do Sport Lisboa (Benfica). Aliciantes: dava aos jogadores banho quente e mudança de camisola ao intervalo.
Naquele domingo, alinharam pelo futuro Glorioso: Persónio (goal-keeper), Vieira e Mocho (backs), Alves, Cosme Damião e Marcolino Bragança (half-backs), Bermudes, Costa, Corga, Meireles e França (forwards). Os outros varreram-se-me. Diz o DN, no dia seguinte: "Apesar da chuva e do granizo que caíram, não afrouxaram os jogadores." O tempo, pois, a favor do adversário, impedindo o futebol mais fino dos encarnados (que já o eram). Dizem crónicas apócrifas que o Sporting ganhou, 2-1. Não acredito. Prefiro uma boa fonte histórica, a já citada edição do DN (2/12/1907): "O Sporting Club de Lisboa marcou dois goals contra um." Ora, em campo, estavam o "Sporting Club de Portugal" e o "Sport Lisboa". O "Sporting Club de Lisboa" é uma mistura dos dois. Para mim foi um empate. O que veio a seguir deu ligeira vantagem ao Benfica (118 vitórias, 101 derrotas). O próximo século é que vai ser avassalador.

FutMedia: Vendas dos jornais no primeiro semestre de 2007

O Correio da Manhã é cada vez mais o líder da Imprensa diária, vendendo em banca, no primeiro semestre do ano, 113 450 exemplares, de acordo com os dados revelados ontem pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).
O maior jornal diário português vendeu nos primeiros seis meses do ano mais 27 259 mil exemplares do que o ‘Jornal de Notícias’, que se mantém como o segundo título do segmento (com 86 191 exemplares), também ele bem longe das outras publicações: ‘Público’ (37 147 exemplares), ‘24 horas’ (33 044) e ‘Diário de Notícias’ (29 049). Estes três jornais juntos vendem em média menos 14 210 exemplares por dia do que o CM.
O CM foi o único diário generalista que vendeu em banca mais do que em igual período de 2006. O jornal da Cofina conquistou 2869 novos leitores. Em termos absolutos, o ‘JN’ foi o que vendeu menos comparativamente aos primeiros seis meses do ano passado, tendo perdido 7019 exemplares. O ‘24 horas’ vendeu menos 6504 jornais, o ‘Público’ menos 3167 e o ‘Diário de Notícias’ menos 221.
No segmento dos semanários, o ‘Expresso’ vendeu 115 808 exemplares, menos 1794 do que no primeiro semestre do ano passado. O ‘Sol’, lançado em Setembro de 2006, vendeu em média no primeiro semestre deste ano 46 840 jornais, enquanto que o ‘Courrier Internacional’ registou uma quebra de 3124 exemplares comparando os semestres. Vende em banca 17 690 cópias. O ‘Tal & Qual’, que hoje se publica pela última vez, estava a vender 9864 exemplares.
No domínio das revistas, a ‘Visão’ passou de 52 290 para 61 205 exemplares e a ‘Sábado’ vendeu em banca mais 14 453 cópias do que no primeiro semestre de 2006, chegando às 52 792. A ‘Focus’ quedou-se pelos 12 835 exemplares.
O ‘Record’ continua a ser o desportivo mais vendido em banca: 69 472 exemplares, isto é, mais 36 493 do que ‘O Jogo’. A outra publicação paga, ‘A Bola’, não é auditada.
Na imprensa económica, outro dos títulos do Grupo Cofina, o ‘Jornal de Negócios’ registou uma circulação total de 8442 no primeiro semestre de 2007, contra os 7583 registados no período homólogo de 2006. As vendas em banca contabilizaram os 2838 exemplares.

setembro 26, 2007

Banho Táctico: Computador analisa atitude dos Lobos

Os números não enganam. Todos os jogos dos "lobos", como é conhecida internacionalmente a selecção nacional, são minuciosamente analisados por Henrique Garcia, 31 anos, o homem que faz a contabilidade da equipa portuguesa de râguebi. E não estamos a falar de dinheiro ou de despesas da comitiva. Entre outros parâmetros, Henrique regista as placagens de cada jogador, a percentagem de alinhamentos conquistados, a eficácia do portador da bola e os erros cometidos. Para isso, conta com o fundamental auxílio do Tech XV, um software francês comprado pela Federação Portuguesa de Râguebi há quatro meses por 2500 euros.
Para aprender a mexer no programa, Henrique, que também é treinador nas camadas jovens nacionais, esteve três dias em formação com um técnico francês. "Mas mesmo hoje sinto que ainda estou a desenvolver as potencialidades deste instrumento", assegura. Há muito que a análise dos jogos em vídeo é uma ferramenta utilizada pelas melhores equipas em todo o mundo - Adam Leach, que está na equipa técnica nacional nesta competição, fez esse trabalho para a Austrália no Campeonato do Mundo de 1995 -, mas Portugal apenas agora chega à alta roda. Antes era Tomaz Morais quem acumulava essa função, sem qualquer apoio tecnológico.
O que analisa então Henrique? "A equipa técnica define objectivos para o jogo, em relação, por exemplo, à percentagem de eficácia na formação ordenada e alinhamento, as penalidades cometidas, a eficácia nos pontapés de saída - se ficamos a jogar no meio campo adversário - e eu analiso se cumprimos o estabelecido. Depois analiso individualmente os jogadores: eficácia com a bola na mão; apoio ao portador da bola; placagens; tentativas de roubar a bola ao adversário; se avançou no terreno; erros; e ensaios."
Ou seja, durante os jogos ele está na bancada com um palmtop - que veio com o Tech XV e está sincronizado com o software - na mão, onde vai apontando as principais ocorrências do jogo - sucesso das formações ordenadas e alinhamentos, eficácia dos pontapés de saída, penalidades cometidas e perdas de bola - informação que vai ser utilizada por Tomaz Morais ao intervalo. Ao mesmo tempo, liga o computador ao cabo da televisão em que está a fazer a transmissão do jogo e converte as imagens para programa associando-as à informação do palmtop. Depois, no dia seguinte, com mais tranquilidade, poderá ver novamente a partida no computador e registar todos os outros parâmetros. Um trabalho de cerca de três horas. "Se tudo correr bem e não houver imprevistos", acrescenta ele.
As estatísticas que Henrique Garcia recolhe são apresentadas numa reunião nos dias posteriores ao embate. Os jogadores nem sempre aceitam a dureza dos números: "Alguns vêm pedir-me para ver algumas situações em que tenham falhado e por vezes discordam da minha interpretação. Mas a grande vantagem deste programa é que todos os números estão associados a uma imagem. Basta clicar nas placagens do jogador que elas aparecem, ou nas formações ordenadas da equipa para que o treinador de avançados possa analisar essas acções."
Além do trabalho de casa, Henrique está incumbido ainda de espiar o adversário: "Gravamos sempre dois jogos - para a Roménia foram os da Escócia e Itália - e analiso os seus pontos fortes e fracos nos pontapés de saída, faço um DVD sobre a sua formação ordenada e alinhamento e registo as suas jogadas a partir destas fase." No caso do próximo adversário, esta investigação será apresentada amanhã quando se analisar os jogadores da equipa romena, com quem Portugal joga na terça-feira.

A nova vida (encarnada) do G-14

No dia 13 de Setembro, a assembleia geral do G-14 realizada em Bruxelas aprovou por unanimidade um plano de alargamento deste grupo de pressão. O G-14, fundado em Setembro de 2000 por 14 dos clubes mais importantes da Europa - incluindo o FC Porto -, acolheu quatro novos membros dois anos mais tarde. Mas o número actual de membros poderá duplicar ou mesmo aproximar-se dos 50 até ao final do ano. "Chegámos à conclusão de que um grupo formado por apenas 18 clubes não tem representatividade suficiente", explicou o presidente do G-14 e do Lyon, Jean-Michel Aulas. "Os clubes europeus precisam de uma plataforma independente e mais ampla do que a que temos agora." Esta decisão histórica de alargar o G-14 a cerca de 40 a 50 membros foi impulsionada pela tensão crescente existente entre o grupo e organismos como a FIFA ou a UEFA. O G-14 tem tentado abordar diversos assuntos com as federações internacionais - questões como a convocatória de jogadores para as selecções, o calendário internacional ou as indemnizações devidas por lesões ocorridas ao serviço das selecções nacionais. Mas tanto a FIFA como a UEFA têm-se recusado a debater com o G-14, argumentando que não podem reconhecer um "lóbi elitista e pouco representativo dos clubes da Europa". No final da assembleia geral de Bruxelas, os representantes do G-14 não adiantaram muitos pormenores. Aulas adiantou unicamente que o G-14 quer estender-se a novos países - os 18 membros actuais provêm de apenas sete países europeus - e que o futuro agrupamento de 40 a 50 clubes adoptará novos estatutos e denominação (a título provisório foi escolhida a sigla AIC - Associação Internacional de Clubes). Nos últimos dias, no entanto, o comité executivo do G-14 finalizou o critério definitivo. "Vamos convidar um clube de cada uma das 23 nações mais bem colocadas no ranking de clubes da UEFA. Recorreremos a um critério desportivo objectivo que olhará para o desempenho de cada clube no respectivo campeonato nacional nas últimas cinco épocas", explicou ao DN sport o director administrativo e financeiro do G-14, Arnaud Scaramanga. Este director adiantou que o cálculo será feito com base numa pontuação a atribuir a cada posição (campeão, vice-campeão, 3.º lugar, etc.) ocupada por cada clube nas últimas cinco épocas. Com base neste critério, o Benfica (uma vez campeão, duas vezes vice-campeão e duas vezes 3.º classificado nas últimas cinco épocas) somará uma pontuação superior à do Sporting (duas vezes vice-campeão e três vezes 3.º classificado na Liga portuguesa). "Não posso confirmar nomes. É tudo uma questão de fazer as contas", disse Scaramanga. A nova composição do G-14 - que deverá ser anunciada e ratificada em Novembro - vai incluir, finalmente, o Benfica. No passado, recorde-se, todas as tentativas de entrada no lóbi por parte do clube de Lisboa foram bloqueadas não só pelos vetos do FC Porto, mas também do Manchester United - nos primeiros anos do século, o clube inglês mantinha um diferendo com o Benfica relativamente a pagamentos devidos pela transferência do checo Karel Poborsky.

setembro 22, 2007

FutMedia: Seis anos de Destak muito positivos

O jornal gratuito da Cofina, “Destak”, reforçou ontem – dia em que assinalou o seu sexto aniversário – a circulação no Porto, aumentando a tiragem para 70 mil exemplares e tornando-se assim “no maior jornal diário na cidade Invicta”. Quem o afirma é Francisco Pinto Barbosa, administrador da Metro News S.A., que fez o balanço destes seis anos de vida.
“Em Setembro de 2001 não existia qualquer jornal gratuito de cariz generalista. O projecto pioneiro do ‘Destak’ tinha uma periodicidade semanal, com tiragem de 35 mil exemplares e distribuição exclusiva em Lisboa. Hoje, é o maior jornal em Portugal em Circulação Total e cobre as principais cidades do País”, explicou aquele responsável a Record.
Além-fronteiras. Lisboa, Porto, Coimbra, Leiria, Aveiro, Setúbal, Braga e Guimarães são as cidades portuguesas onde o “Destak” é distribuído. No entanto, este projecto já ultrapassou fronteiras, chegando desde 6 de Julho do ano passado à cidade de São Paulo, Brasil.
Segundo Francisco Pinto Barbosa, o diário marca a diferença por ter “uma informação séria, rigorosa, responsável, mas também colorida e alegre”. “O nosso público sabe que o ‘Destak’ está atento à sua realidade, que é uma voz das suas preocupações.”

setembro 08, 2007

Opina-mos: Fehér e Puerta morreram em vão?

A Selecção Nacional de Basquetebol homenageou António Puerta, o jogador do Sevilha que faleceu recentemente devido a problemas cardíacos. O presidente federativo, Mário Saldanha, lembrou e bem que um atleta emblemático da modalidade em Portugal, Paulo Pinto, faleceu em campo. "É confrangedor ver estes jovens perder a vida desta forma", acrescentou. De resto, mesmo quem não dá demasiada importância ao futebol jamais esquecerá o impacto provocado pela trágica morte de Miklós Fehér, em Janeiro de 2004.
Prometeram-se cuidados redobrados na prevenção de novos dramas, mas rapidamente fomos percebendo que os exames médicos continuam a ser falíveis e poucos são os recintos desportivos convenientemente equipados com desfibriladores. Se calhar nem é um facto de admirar, tendo em conta que nem sequer a maioria dos centros de saúde possui tal equipamento.
É neste cenário onde se exige a preservação da vida humana acima de qualquer outro interesse que o caso do avançado Evandro, do Freamunde, voltou à ribalta. Porventura alarmado com a situação de Puerta, o médico do Santa Clara (Paulo Sampaio) emitiu um comunicado no qual dava conta, de forma pormenorizada, dos problemas de coração (miocardiopatia dilatada) que foram detectados no atleta e corroborados pelo Centro Nacional de Medicina Desportiva (CNMD). Abordado por Record, o médio do clube duriense, Mendes Conceição, assumiu a única posição deontologicamente aceitável. "O jogador vai parar até realizar novos exames. Não podemos facilitar", afirmou, mostrando desconhecimento em relação ao relatório do CNMD citado pelo Santa Clara, isto enquanto o próprio Evandro se defendia com uma autorização para jogar futebol que o próprio garante ter recebido em São Paulo, no Brasil.
Por incrível que pareça, a primeira reacção de alguns dirigentes do Freamunde não foi de aplauso ao zelo profissional do seu principal clínico. Mas sim a de, literalmente, chamarem-lhe "burro" com todas as letras, confundindo franqueza com fraqueza. Ontem de manhã, Evandro estava a treinar como se nada fosse. Hoje jogou contra os juniores e, no sábado, o mais certo é defrontar o Leixões em jogo-treino. Uma decisão dos mesmos dirigentes que, se o jogador registar algum problema grave, vão enjeitar a responsabilidade para os médicos. Em comunicado também hoje emitido, pelo menos já prevaleceu algum bom senso, sendo anunciada uma nova bateria de exames ao atleta. Por acaso, também não custava nada pegar no telefone e promover um contacto directo com o médico do Santa Clara e, já agora, com o CNMD.
Pela minha parte, desejo as maiores felicidades ao Evandro. Que este imbróglio se resolva pelo melhor de forma a que possa continuar a jogar futebol. É preferível escrever sobre os seus golos, e exibições, do que por questões de saúde. No entanto, este caso demonstra bem como o processo de validação das certificações médicas continua pejado de falhas. Não é possível que um atleta a quem o CNMD se recusou a declarar apto, levando à rescisão do seu contrato com o Santa Clara, possa voltar a competir no futebol português como se nada fosse, ainda que outro médico, não se sabe sujeito a que pressões no seio do clube para o qual trabalha, tenha assinado um termo de responsabilidade. A Associação Nacional dos Médicos de Futebol, que pelos vistos só foi criada para garantir votos a alguns lóbis na Assembleia Geral da FPF, também não parece muito preocupada em criar novos mecanismos que obriguem a centralizar a informação sobre atletas com patologias cardíacas identificadas, garantindo um escrutínio independente. Mas quando as tragédias acontecem, não falta quem chore lágrimas de crocodilo. É caso para perguntar: Fehér e Puerta morreram em vão?

PS: Por falar em basquetebol, os nossos rapazes continuam em prova de forma brilhante no Campeonato da Europa. O triunfo sobre a Letónia foi épico, mas não tanto como o milagre da Croácia contra a Espanha. Sinceramente, acho que já foi um tremendo milagre termos conseguido, sequer, o apuramento. Estamos a falar de uma Selecção constituída por jogadores cuja evolução foi prejudicada pelo débil profissionalismo da modalidade em Portugal. Mesmo com a final do playoff a bater todos os recordes de audiência televisiva, bastou um clube querer usar o basquetebol como bode expiatório para vingar problemas futebolísticos para a LCB ficar em risco. É triste. Tanto como o alheamento dos emblemas nacionais em relação às competições europeias, o que tem óbvios custos no crescimento qualitativo dos nossos jovens praticantes. Os quais, ainda por cima, ficam tapados nas provas internas por um exagerado número de estrangeiros e acabam por rumar a "potências" da II Divisão espanhola ou ao 1º de Agosto de Luanda (veja-se Francisco Jordão, que alinhava no Petro e agora terá como companheiros de equipa os ex-portistas Rodrigo Mascarenhas e Marques Houtman, o primeiro um dos elementos mais valiosos dos azuis e brancos na última Liga...).

Autor: VÍTOR PINTO
Data: Quarta-feira, 5 Setembro de 2007 - 20:29

FutMedia: Lucro da Cofina cresce 2,4% no 1º semestre para 5,5 ME

O lucro da Cofina aumentou 2,4 por cento no primeiro semestre deste ano, face a igual período do ano passado, para 5,5 milhões de euros, graças ao crescimento das vendas e das receitas publicitárias, anunciou hoje a empresa.
Em 2006, a Cofina, que detém os jornais Correio da Manhã e Record e as revistas Máxima, TVI Guia e Sábado, tinha apresentado um lucro de 5,3 milhões de euros.
As receitas operacionais da empresa liderada por Paulo Fernandes atingiram os 66,9 milhões de euros, o que representou um aumento de 2,9 por cento em comparação com 2006, tendo sido impulsionadas pelo crescimento de quase 13 por cento da área publicitária, para 30,2 milhões de euros, segundo o comunicado do grupo enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No campo da circulação dos títulos, a Cofina obteve também um desempenho positivo, crescendo 4 por cento, para 29,1 milhões de euros, enquanto que ao nível do marketing alternativo - livros, CD ou outros produtos vendidos em conjunto com as publicações -, a empresa sofreu uma quebra superior a 20 por cento.
"As receitas de marketing alternativo acompanharam a tendência do mercado verificada desde meados de 2005 por efeito da retracção do poder de compra e da saturação deste mercado, apresentando uma redução de 26 por cento face ao período homólogo de 2006", justificou o grupo, acrescentando que esta área de negócio rendeu 7,5 milhões de euros.