outubro 25, 2004

SUPER8 5-GALÁCTICOS 7: La Crónica

Uma impressionante demonstração de competitividade. Até os aspectos menos positivos de mais uma edição dos NOVOS CLÁSSICOS, entre os SUPER8 e os GALÁCTICOS, se podem enquadrar no firme desejo de vencer que alimenta qualquer das equipas. Os nossos oponentes conquistaram mais um triunfo, mas o facto é que o resultado final poderia tombar para qualquer das partes, tal a espectacularidade do jogo.
Não é costume comentarmos casos de arbitragem (até porque não existe árbitro...) mas o facto é que os GALÁCTICOS conquistaram a sua vantagem através de um livre no qual a barreira ainda estava a ser orientada pelo Baldano. Ainda por cima, já estávamos chamuscados por situações desse tipo nos tempos dos duelos com os ARROJADOS e fomos "comidos" outra vez. Quando os despiques são tão equilibrados como acontece neste caso, qualquer grão de areia cria uma instabilidade insanável na ordem natural das coisas. Por outro lado, incompatibilidades pessoais transpareceram para a discussão que eclodiu a partir desse momento (foi aí que o azedume nasceu...), pelo que esperamos somente que todos tenham aprendido a sua lição, em nome do Espírito FUTSÁBADO. Caso contrário, cá estaremos para propor medidas calmantes que cortem o mal pela raiz, e que podem passar por jogos de suspensão preventiva.

CHAVE. Os SUPER8 reagiram à desvantagem inicial, mas é imperdoável o facto de não terem conseguido marcar qualquer golo nos últimos 20 minutos de jogo. Esteve aí a chave da partida. Uma exibição portentosa do Keeper associou-se a alguma inépcia na finalização para dar aos GALÁCTICOS a ponta de mão que eles precisavam para nos agarrar o braço. O facto é que os SUPER8 também cometeram alguns erros tácticos que serão alvo de avaliação interna, e mesmo os golos sofridos são pouco admissíveis, resultando cinco destes de erros de palmatória. Mas não somos profissionais e sempre soubemos digerir colectivamente os erros individuais. Pode dizer-se que não era o nosso dia, apesar de termos sete jogadores, o que à partida permitiria um ritmo mais elevado. A verdade é que os GALÁCTICOS voltaram a ser mais regulares ao longo do encontro, e a sua postura competitiva permitiu-lhes aproveitar das melhor maneira os nossos erros. Quem não mata, morre, dizem os entendidos do pontapé na bola. Quem somos nós para os contrariar?
Os excessos verbais ocorridos, e sobre os quais não queria alongar-me, tomaram proporções impensáveis, indo além do que deveria ser um mero "fait-divers". Serão propostos ajustes nas regras para o próximo jogo, que serão publicadas neste espaço na quarta-feira para debate, para demover "xico-espertismos" e eventuais manifestações de mau feitio. Temos todos de perceber que o futebol é um "hobby". Que todos temos responsabilidades. Que é melhor perder um jogo do que sofrer, ou provocar, uma lesão grave. Veja-se o caso do nosso amigo Keeper, que se magoou sozinho, mas agora terá de ficar em dique seco durante algumas semanas. Ao menos os GALÁCTICOS passam a ter um ponto de apoio no banco. Para sábado, vamos lá ver se vemos pelo menos letra e ainda mais futebol.

Ficha de jogo

SUPER8:
Baldano; Guru (1), El Nueve (1), El Profe, El Turco, El Eu (1), Anónimo (2).

GALÁCTICOS:
Keeper; Johnny Pavón, Bifhovic (3), Pissa (2), Diego (2).

Tempo total de jogo: 52m

Marcha do marcador: 0-1, Bifhovic, 1'; 1-1, Anónimo, 6'; 1-2, Bifhovic, 8'; 2-2, El Eu, 10'; 3-2, Anónimo, 21'; 3-3, Pissa, 22'; 4-3, El Profe, 23'; 4-4, Diego, 25'; 5-4, El Nueve, 32'; 5-5, Pissa, 37'; 5-6, Bifhovic, 42'; 5-7, Diego, 49'.