Li este texto num blogue concorrente do nosso e não resisti a publicá-lo na nossa página. Apesar de jovens, embora alguns menos, temos de trabalhar para comer (e beber...) e não estamos imunes às deformações de uma sociedade descaracterizada, como é cada vez mais a nossa. Este texto tem por título «Os Filhos-da-Puta». Leiam e comentem, se acharem oportuno:
«Tenho saudades de um tempo que nunca vivi, em que as palavras lealdade, verdade, decência e integridade ainda tinham cotação na bolsa de valores. A sociedade de então era mais limpa e o filho-da-puta era ainda de fabrico artesanal. A tecnologia de produção em massa desse produto de grande consumo estava ainda por desenvolver. Nos dias de hoje, a oferta começa já a ultrapassar a procura. Na área administrativa, nomeadamente no que diz respeito à gestão de pessoal, o filho-da-puta move-se com particular à-vontade. Qualquer empresa pequena ou média emprega já um número significativo de filhos-de-puta e a sua eficácia é devidamente apreciada e compensada»
António Silva Gomes, guru da publicidade portuguesa e benfiquista, no indispensável «Publicidade sem Espinhas», da Oficina do Livro.
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