Ontem à noite nem tinha grande vontade de jogar, mas a habitual incursão ao Full Tilt para ver como o Sonazol se estava a sair permitiu detectar um Torneio Knock-out em Play Money. Ou seja, cada concorrente eliminado valia 50 fichas de prémio. Com 1.800 índios em presença e só 153 com direito a "money", o objectivo era apenas um: entrar na coboiada, abater alguém e retirar alegremente. O primeiro alvo foi rapidamente atingido, à custa de um mau call da LittleShelby, mas depois o pessoal entusiasma-se e é sempre a mesma coisa...
...estendendo-se a brincadeira por bem mais tempo do que o previsto. Em jogada de alto-risco, uma má leitura da situação é bafejada pela sorte com um derradeiro Ace no River que permite um Full House (Aces full of deuces...) contra Flush de espadas. Isto frente a um jogador que, segundo o Sharkscope, tem 60 dólares positivos em 42 jogos a dinheiro no Full Tilt. Mais de 6 mil fichas no saco, boa situação e redefinição de metas. A partir desta fase, a estratégia era jogar tight até ao "break" e esperar que a tempestade passasse, deixando os peixinho serem comidos e depois apontar para uma boa classificação indo à procura de um "double up".
Sem a vibração a ajudar, as hands foram passando sem vitórias significativas. Estando perto das 5 mil fichas, e numa nova mesa com stacks altas, era altura de correr riscos. Salta AJ e vamos com calma. Mini-raise, um jogador com o qual estava a "chatar" e que leva 116 dólares positivos em "real money" calla, outro também, a chip leader, sempre muito loose, sobe a parada. Era altura de avançar: all-in. Aviso pelo chat o amigo de ocasião para não se meter e fico one-on-one com a tal suposta alemã. Vira A9 do lado dela e saio na frente, mas um 9 no Turn estraga tudo. O meu friend diz-me que foldou Q10, ou seja, um Full House. Fico em 395º, mas ao menos com um escalpe na bagagem a garantir que não foi uma noite perdida.
Sem comentários:
Enviar um comentário