novembro 25, 2006

César e André, descansem em paz...


Este blogue está de luto pelo falecimento de César de Oliveira e André Romeiras, jornalistas do Record que pereceram na queda de uma avioneta no Chile. Aos familiares enlutados o Futsábado apresenta as suas sentidas condolências em nome de todos os elementos da nossa Comunidade. Pêsames ainda pela morte, na mesma tragédia, da jornalista Maria José Margarido, do Diário de Notícias, bem como da portuguesa Cláudia Magalhães e dos chilenos Willy Stone e Verónica Ortiz.

À procura do céu

Os jornalistas são uma raça estranha. Trabalham longas horas, muitas vezes até às horas pequeninas, e depois gostam de fazer férias movimentadas, longe, talvez num sítio onde não haja telemóvel para conseguir o vazio completo de uma actividade tão intensa e na qual é preciso todos os dias ir ao fundo das coisas. Não é só em Portugal, acontece com muitos dos nossos colegas europeus e americanos, como se fosse necessário fugir do mundo durante umas semanas para que o eterno retorno seja mais leve.
À procura do descanso, apenas, ou também de uma introspecção que nos ajude a sinalizar um caminho. Há uma altura da vida em que todos nós, jornalistas, nos julgamos capazes de fazer muitas mais coisas na vida, em que juramos desistir da profissão de malucos em que nos metemos, normalmente ainda muito jovens, trocando-a por algo que permita uma vida normal. Procuramos o céu sem limites.
O meu querido amigo César Oliveira morreu numa avioneta à procura da longínqua Patagónia. O César juntava as suas qualidades de jornalista à sua natural bondade e a um grande despojamento. Se há algum jornalista que eu imagino que esteja no céu és tu. Tranquilamente, como sempre quiseste as coisas quando se travava de jornalismo.
Manuel Queiroz, Subdirector

Até sempre, camaradas...

Nascido em Santa Maria da Feira, há 34 anos, César Manuel Bastos de Oliveira tirou o curso de jornalismo na Universidade Nova, em Lisboa, e iniciou a sua carreira no Record em 1994, entrando no quadro em 1 de Maio de 1995. Especializado na reportagem – em que era particularmente brilhante –, recusava sempre cargos de chefia, já que a sua paixão era viajar e escrever. E só pela amizade que o ligava a outros companheiros de trabalho se dispôs a ser editor da revista Record DEZ, cargo que actualmente desempenhava com rara competência e conhecimento.
Já André Prata Gomes Romeiras, natural de Lisboa, tinha apenas 28 anos e era licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Passou pelo “Jornal de Notícias”, antes de chegar ao Record, no início de 2002, entrando para o quadro do jornal em 1 de Abril desse ano. Desempenhava a sua actividade no Record Internet, onde se distinguia pelo seu entusiasmo e dedicação. Deus levou-os, mas a saudade permanecerá eternamente nos corações dos seus colegas de redacção. Até sempre, camaradas!

O último testemunho de André
De: André Romeiras [mailto:andre_romeiras@hotmail.com]
Enviada: qui 23-11-2006 16:14
Para: jalmeida@record.pt; pcgoncalves@record.pt; ssimões@record.pt;
Assunto: Incrusión en PATAGÓNIA

"Pois é, cá estou eu no fim do Mundo, meus caros, e que fim do Mundo... Por onde começar? Na cosmopolita e cultural Buenos Aires, na pureza de Bariloche (ainda na Argentina), na região dos lagos e vulcões com cume nevado no Chile, no marisco e pinguins e lobos-marinhos da isla de Chiloe, na surreal carretera austral... tudo em apenas 16 dias. Quedan más 10...

Tem sido tudo à maneira, desde as pessoas, supertranquilas, as paisagens com que nos debatemos diariamente. Aliás, o mais difícil é absorver tanta informação, já que nos aparece tanta coisa diversa e ainda tão virgem. Já tive o meu primeiro contacto com glaciares, o de maior dimensão suspenso numa rocha com direito a cascata, que origina por sua vez um lago verde, o chamado lago glaciar. Isto depois de uma caminhada muy dura. É, de resto, o que temos feito: percurso de jipe a diversos parques naturais, senderos (caminhadas), e observar as maravilhas da natureza, muitas vezes debaixo de chuva intensa nas denominadas "rain forests".

Contamos com muitos quilómetros nas "pernas", mas a vontade de ir mais além, até ao fim da carretera austral (Vila O'Higgins) mantém-se intacta. Beberemos uma cervejita (ou mais, a que houver), tal como fizemos na nossa inesquecível incursão no Pacífico. Aí, graças à técnica Vale Milhaços, abrimos a cerveja com isqueiro e cortámos queijo com uma concha do mar.

Palavras para quê? Somos portugueses e estamos a conquistar outra vez os mundos...

Forte abraço desde aqui, volto em breve...

Andrés"

A falta que nos faz o César

Conheci o César de Oliveira em 1999, quando troquei o ‘Público’ pelo ‘Record’. O João Marcelino, que tinha esta mania de se interessar por todos os jovens talentos capazes de lhe revitalizar o jornal, falou-me dele como sendo um tipo “criativo”. Não estava enganado.
Durante anos, partilhámos a mesma redacção, rimo-nos um com o outro, descobrimos interesses comuns, aprendemos a respeitar-nos profissional e pessoalmente, até por termos vivido juntos o Mundial 2002, em Macau e na Coreia, mas nunca fomos próximos. O César era de Santa Maria da Feira, jogava Football Manager com o Feirense, vivia no mesmo prédio da Catarina, do Luís Pedro e da Vanda e tinha um hamster que a Vanda procurava alimentar sempre que ele saía para as distantes viagens de férias como esta que agora lhe acabou com a vida tão antes de tempo, se é que há um tempo certo para tragédias.
Só em 2005, já eu estava a fazer a ‘Record Dez’, pude conhecê-lo melhor. O Miguel Costa Nunes saiu para a ‘Sábado’ e o César foi designado pela direcção para o substituir. O jornalista que descobri era um poço sem fundo de ideias, uma fonte de imaginação sem limites, dono de uma enorme capacidade para criar soluções inovadoras. Acabado de chegar, o César não foi ao almoço comemorativo do primeiro ano da revista, em Abril de 2005. Mas não fez por mal – achou apenas que não merecia. E a provar que se integrou perfeitamente, já esteve na minha festa de despedida, em Setembro, quando saí para o Correio da Manhã. A foto dele está bem em evidência no quadro que todos eles me ofereceram, uma capa da revista com o título ‘A Nossa Equipa’ e para o qual agora olho sem querer acreditar que um dos membros daquele grupo de sonho não vai escrever mais.
O César era um daqueles jornalistas de rasgo, ao pé do qual nunca duvidávamos que algo de diferente ia acontecer. Por isso, sugeri ao João Marcelino que ele passasse a escrever sobre cinema – a grande paixão da vida dele – no Correio da Manhã. Neste momento, pode parecer egoísta, mas tudo o que me apetece dizer é que o César vai fazer-nos muita falta. A todos.
António Tadeia, Jornalista

novembro 24, 2006

Quaresma, que grande músico nos saíste...

O site oficial do FC Porto publicou nesta quinta-feira uma carta endereçada por Ricardo Quaresma à SAD azul e branca. Na missiva, o extremo afirma querer permanecer no clube azul e branco, rejeitando uma mudança para o Atlético de Madrid que tem sido anunciada com alguma insistência pelos órgãos de comunicação em Espanha. Trata-se, somente, do adiar de um desfecho inevitável, dado que o buraco financeiro da SAD portista torna indispensável a venda do "mustang". De facto, seria mais lógico promover a sua saída somente no final da época, havendo já indicações de que Sougou poderá ser o seu substituto no Dragão. Entretenham-se a ler a missiva de Ricardo Quaresma, que não se sabe quanto tempo a demorou a redigir:

"Exma. Administração da F.C. Porto Futebol, SAD:
Face a inúmeras notícias que têm sido veiculadas em diversos Órgãos de Comunicação Social, venho por este meio informar a Exma. Administração de que não pretendo representar o Atlético de Madrid. A minha vontade é manter-me no F.C. Porto.

Ricardo Quaresma
Porto, 23 de Novembro de 2006"

novembro 23, 2006

Hoje apetece-me fazer concorrência ao Guru. Aí vai disto:

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados. Um morreu, o outro não, por quê?
R: Por que um deles era Longa Vida (ahahah...)

Por que a Coca-Cola e a Fanta se dão muito bem?
R: Porque se a Fanta quebra , a Coca, Cola ! (eheh.....)

Como se faz uma omolete de chocolate?
R: Com ovos de Páscoa ! (vai nessa!!!)

Para que servem uns óculos vermelhos ?
R: Para vermelhor

Por que a mulher do Hulk divorciou-se dele ?
R: Porque ela queria um homem mais maduro.

Cconhecem a piada do fotógrafo?
R: Ainda não foi revelada. (ninguém sabe essa....)

Onde é que me inscrevo, onde é que me inscrevo?????


Elenco curricular da Pós-graduação em Comunicação e Desporto na Escola Superior de Jornalismo

Reportagem e Apresentação em Desporto
Docente - Dr. Carlos Daniel

Tendências do Desporto na Imprensa
Docente - Dr. Manuel Queiroz

Narração Desportiva e a Exigência de Rigor
Docentes - Dr. Carlos Daniel / Jornalista Rui Orlando

Novos Desafios Éticos e Deontológicos
Docente - Dr. Manuel Fernandes Silva

Formalização da Candidatura
Até 30 de Novembro de 2006

1. Deverá prencher o formulário on-line.
2. Via CTT deverá remeter à ESJ - R. Júlio Dinis, 764 - 8º Dtº, 4050-321 Porto, a seguinte documentação:
- 1 foto; 1 fotocópia do B.I., 1 fotocópia do Certificado de Habilitações; cheque à ordem de Escola de Jornalismo do Porto no valor de €100,00 (desconto de 50% para alunos da ESJ e para empresas com mais de quatro funcionários inscritos).
N.B. Receberá, via CTT, o recibo comprovativo da inscrição (candidatura) efectuada.

novembro 22, 2006

Camora suspendo pelo Beira-Mar por ter jogado futsal...

A Direcção do Beira Mar decidiu instaurar um processo disciplinar ao avançado Camora e suspendê-lo preventivamente - o jogador já nem participou no treino de hoje - por este ter participado num jogo de futsal sem a devida autorização. O caso será agora alvo de inquérito e, caso se confirme a acusação, o atleta será multado de acordo com os regulamentos internos do clube.
Camora, de 20 anos, chegou esta época a Aveiro, proveniente do Arcos de Valdevez, e estreou-se a titular há duas jornadas, na Luz, depois de ter jogado cinco minutos, frente ao E. Amadora, na terceira jornada.

FutTV-11: O abominável "Malaman" invade Real(mente) a Mata de Paços


Imagens exclusivas da aparição do abominável "Malaman" em Paços de Ferreira. Não saiam dos seus lugares sem carregar no "play". E cuidado com as rotundas...

Também acham que o FC Porto em Moscovo...


...fez uma exibição ao nível das melhores noites com José Mourinho? Foi um banho de bola na verdadeira "excepção" da palavra ao CSKA. Aguardemos pelas costumeiras ejaculações da "opinião publicada" agora que a maré virou definitivamente a favor do professor Jesualdo Ferreira. Já sabemos o que a casa gasta.

Fim de subsistema de saúde dos jornalistas inclui transição para casos em curso

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, reafirmou hoje que o Estado vai deixar de comparticipar as despesas de saúde dos jornalistas, mas admitiu uma situação de transição para os casos de tratamentos prolongados em curso.
Francisco Ramos disse aos jornalistas, no final de uma reunião com a direcção da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, que os benefícios adicionais de saúde dos jornalistas vão acabar no final do acordo, dado que a proposta de orçamento do Estado para 2007 prevê o fim do financiamento público de sistemas privados de saúde.
Os jornalistas têm uma Caixa de Previdência própria com um subsistema de saúde que permite aos seus beneficiários utilizarem serviços particulares de saúde e receberem, posteriormente, uma comparticipação do Estado.
A presidente da Caixa dos jornalistas Maria Antónia Palla manifestou preocupação pela confirmação do fim do subsistema, que considera ser o mais adequado ao exercício da profissão de jornalista, tendo em conta a falta de rigor dos horários de trabalho e a frequente deslocação por motivos de serviço.
O secretário de Estado disse ainda que o subsistema de saúde dos jornalistas custa ao Estado cerca de três milhões de euros por ano, mas garantiu que a decisão do Governo não se deve a “uma questão simplesmente financeira, mas sim de unificação dos sistemas”.
Segundo Maria Antónia Palla, o actual subsistema de saúde dos jornalistas é mais barato para o Estado do que se passarem todos a ser atendidos no Sistema Nacional de Saúde.
A caixa de jornalistas tem cerca de 5000 beneficiários e estima que cada um gaste, através do subsistema de saúde, 385 euros por ano.

novembro 20, 2006

Que pena, amigo Drulovic...


Depois de uma série de maus resultados, um início de campeonato algo atribulado e o afastamento precoce da Taça de Portugal, a goleada sofrida ontem frente ao Oliveira do Bairro (0-3) levou a Direcção do Tourizense, presidida por Jorge Alexandre, a abdicar dos serviços da equipa técnica liderada por Ljubinko Drulovic. Numa reunião realizada a seguir ao jogo, houve acordo para a rescisão, tendo o presidente revelado que ainda não tem nomes de substitutos, por a situação requerer ponderação.

Gurujoke V

Conversa entre duas amigas:

- Apanhei o meu marido a masturbar-se na sala!
- O que fizeste?
- Fiz-lhe um bóbó, é mais fácil lavar os dentes do que a alcatifa!

novembro 19, 2006

Futbolas: Mister, onde deixou a sua Mota?


Na Mata Real, Mister Malacó explica-se perante a Comunicação Social. Sem esquecer o patrocinador e sempre com "Puachos" firmes e determinados rumo ao objectivo final: "A nuossa vuantaije era merecida e o prubelema isteve ao nível da falta de jeito. Ah, e a Muota ficou em cuasa..."

novembro 18, 2006

Manifesto em defesa da Caixa dos Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) apela a todos profissionais para que se mobilizem na defesa da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, designadamente subscrevendo o Manifesto que a seguir se transcreve.

Manifesto
Caixa dos Jornalistas – um património a defender
Preocupados com uma nova tentativa de encerramento da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas (CPAFJ), os jornalistas declaram:

1. A CPAFJ faz parte do património dos jornalistas, não como um privilégio de classe, mas como um patamar de qualidade e de direitos que, não sendo o melhor que se poderia desejar, deveria constituir uma referência para todos os trabalhadores, pois a qualidade no apoio social e na saúde deve nivelar-se sempre por cima e nunca por baixo.

2. Criada em 1943, a CPAFJ reconhece a especificidade e importância de uma actividade constitucionalmente consagrada como estruturante do Estado democrático e tem constituído, há décadas, um factor de coesão, estabilidade e estímulo para uma classe que desempenha um papel social insubstituível.

3. O facto de os jornalistas disporem de um subsistema de Saúde significa que o Estado tem em conta, há décadas, as especificidades da nossa profissão, designadamente jornadas intensas e prolongadas e informalidade de horários, com fortes impactos na saúde e na qualidade de vida destes profissionais, como demonstra a significativa prevalência de stress e de doenças do foro cardíaco, desgaste rápido e até morte precoce. Esta situação agravou-se nos últimos anos, com a crescente precariedade, um extraordinário aumento dos níveis de exigência, polivalência e de disponibilidade.

4. O subsistema de saúde dos jornalistas tem sido ciclicamente posto em causa, por alegado elitismo e por ser pretensamente gravoso para o orçamento da Saúde. Mas a verdade é que, não obstante os níveis de comparticipação nas suas despesas serem superiores aos concedidos à generalidade dos trabalhadores, não só se tem pago a si próprio como tem contribuído para o orçamento geral da Segurança Social.

5. A existência da CPAFJ volta agora a ser posta em causa, com o Governo a pretender eliminar uma instituição paradigmática que, tendo algumas dificuldades de funcionamento, está longe de esgotar as suas potencialidades e virtualidades, podendo e devendo adaptar-se às novas realidades de uma classe em permanente mutação e com novos problemas, fruto das profundas alterações registadas no sector da comunicação social.

6. Os jornalistas signatários manifestam-se empenhados na defesa da sua Caixa e estão disponíveis para bater-se por ela.

Quem pretender pode subscrever o Manifesto contra o encerramento da Caixa dos Jornalistas por esta ligação.

novembro 17, 2006

Futbolas: O futebol do Salgueiros continua vivo... nos iniciados!!!

A equipa do Salgueiros deu sequência ao bom registo ofensivo que tem patenteado na I Divisão Distrital de iniciados, marcando seis golos sem resposta na recepção ao Leixões, incapaz de incomodar o vice-líder da competição, segundo nos conta "O Primeiro de Janeiro".
O Salgueiros manteve o segundo lugar da série 1 da I Divisão Distrital de Iniciados, ao impor uma goleada por 6-0 ao Leixões, cujos jogadores apresentam uma compleição física mais frágil, em virtude de ainda no ano transacto estarem a disputar o escalão infantil, ao contrário da formação de Vidal Pinheiro, com atletas de segundo ano. Esta diferença ficou clara desde cedo, quando a bola começou a rolar no Estádio do Atlético de Rio Tinto, e ajuda a explicar o expressivo resultado dos vice-líderes sobre o 11.º classificado.
Os leixonenses (constituem a segunda equipa do clube, pois a principal disputa o Nacional) ainda aguentaram 15 minutos até o pesado resultado começar a ser desenhado pelos habilidosos salgueiristas, que dominaram toda a partida, mostrando maior força e capacidade de resistência para actuarem numa maior área do terreno, sempre subindo e ameaçando a baliza do jovem David. Miguel Moreira foi um dos «anfitriões» em destaque no primeiro tempo, dando o mote para a goleada: marcou o primeiro golo, ao minuto 14, e iniciou a jogada do segundo tento, servindo Daniel Pereira, que cruzou para boa finalização de André Toste (27). Aliás, os atacantes, como reflecte o resultado, estiveram sempre bastante activos, apoiados também pelos restantes sectores da equipa, sempre muito subida no campo.
A faltar cinco minutos para o final da etapa inaugural, Daniel Silva, que saltara do banco para render Miguel Moreira três minutos antes, aproveitava uma defesa incompleta de David a remate cruzado de Daniel Silva para, em zona frontal, aumentar a contagem (3-0).
E foi com o peso de uma derrota ainda estampada no rosto que os leixonenses regressaram do balneário, em contraponto a um Salgueiros sorridente e moralizado pelos expressivos números. Sempre a rondar a área opositora e com os jovens matosinhenses a tentarem reagir a medo, mas com muitas dificuldades para se sobressair no «jogo» físico, Daniel Silva ampliou: Hugo Carvalho conquista a bola à entrada da grande área e dá para o avançado salgueirista, que marca através de um remate cruzado (4-0). Os portuenses ainda enviaram o esférico à trave e viram o Leixões esboçar a intenção de marcar o tento de honra, mas já não havia forças para rematar com sucesso.
Chegou, então, a vez, de Daniel Pereira – que já distribuíra muito jogo – fazer o gosto ao pé, saindo em contra-ataque, sozinho, rematando cruzado e rasteiro para o quarto golo (45), tendo a bola ainda batido no poste. Silva e Pereira bisaram aos 63 e 70 minutos, respectivamente, fechando a contagem.
O Salgueiros continua a sua caminhada nos lugares cimeiros e o Leixões segue, sensivelmente, a meio da tabela, no final de um jogo em que houve palmas para todos.

MANUEL LEÃO
“Existe uma grande amizade”
O treinador do Salgueiros, Manuel Leão, estava orgulhoso dos seus pupilos, a quem atribui, na totalidade, o mérito de todas as vitórias. “Gosto muito de estar com eles, pois são muito unidos, aplicam-se, não faltam aos treinos e existe uma grande amizade entre todos, respeitam muito o adversário e os árbitros. Isso é o mais importante, formar homens”, destaca o técnico, admitindo ao mesmo tempo que “os triunfos sabem melhor”, quando as condições de trabalho são desfavoráveis. “O resultado não é nada de extraordinário, pois os golos vão sempre aparecendo”, destaca o «timoneiro» de um grupo que contabiliza 57 tentos marcados e seis sofridos. No lado do Leixões, o treinador Meireles disse que o jogo é para esquecer, embora estivesse consciente das “dificuldades”.

As 500 maneiras de ficar em segundo lugar

A Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem (APCT) anunciou ontem a pretensão de “actuar judicialmente” contra Vítor Serpa, director do diário desportivo ‘A Bola’, depois de este ter colocado em causa os números apresentandos pela organização.
Em comunicado enviado às redacções, a APCT refere ter deliberado, “por unanimidade, actuar judicialmente contra o senhor Vítor Serpa”, em virtude de considerar que as declarações do director de ‘A Bola’ à revista ‘Meios & Publicidade’, embora “infundadas”, serem “susceptíveis de atingir o bom-nome da associação e a consideração que é devida aos seus associados”.
A frase que originou a polémica foi revelada a 3 de Novembro e dá título à entrevista feita pela ‘Meios & Publicidade’. “Conheço 500 maneiras de alterar os dados da APCT”, afirmou Vítor Serpa à revista.
Recorde-se que ‘A Bola’ é o único jornal diário de dimensão nacional que não integra a APCT, organização sem fins lucrativos constituída em 1986, cujo objectivo é comprovar e certificar os números relativos à tiragem, circulação e distribuição geográfica das publicações suas associadas. O CM contactou o jornal ‘A Bola’, mas o seu director, por se encontrar em reunião, não esteve disponível para comentar o caso.

Gurujoke IV

As três vantagens de uma foda "à canzana":

- não lhe vês a cara
- ela não vê as caretas que fazes
- mesmo que não te venhas, podes sempre cuspir-lhe nas costas.

Futbolas: Morreu Puskas, um dos símbolos da ditadura madridista

O ex-futebolista húngaro Ferenc Puskas morreu esta madrugada, num hospital de Budapeste, aos 79 anos de idade, devido a complicações derivadas da doença de Alzheimer.
Puskas, que entre 1958 e 1966 ganhou seis ligas espanholas e duas Taças dos Campeões Europeus ao serviço do Real Madrid, estava internado desde meados de Setembro nos cuidados intensivos de clínica de Budapeste.
O estado de saúde de Puskas — a quem tinha sido diagnosticada a doença de Alzheimer há seis anos — era crítico desde meados de Setembro, quando foi internado nos cuidados intensivos de uma clínica em Budapeste.
O mítico futebolista húngaro, nascido a 2 de Abril de 1927, chegou a defrontar o Benfica de Eusébio e companhia, na final da Taça dos Campeões Europeus de 1962. Os portugueses venceram por 5-3, sendo que Puskas marcou os três golos dos madrilenos.
Terminou a carreira de jogador em 1967 e iniciou uma carreira como treinador, na qual se destaca uma presença na final da Taça dos Campeões em 1971, à frente dos gregos do Panathinaikos.
Na sequência do óbito do jogador, o Real Madrid manifesta na sua página da Internet "a profunda tristeza de toda a família madrilista pelo desaparecimento de uma das suas maiores lendas".

novembro 16, 2006

Gurujoke III

Qual é a palavra terminada em óleo que as mulheres mais ouvem ao longo da vida, sem ser gasóleo ou petróleo?

-"Engole-o"

Governo vai extinguir a Caixa dos Jornalistas

O Sindicato de Jornalistas manifestou-se hoje contra as intenções do Governo de extinguir a Caixa dos Jornalistas e garantiu que vai lutar pela defesa dos direitos dos profissionais da comunicação social.
Em comunicado, hoje divulgado, o Sindicato "apela desde já a que todos os profissionais da comunicação social se mantenham unidos em torno de um objectivo central: a defesa da Caixa dos Jornalistas".
O Sindicato presidido por Alfredo Maia assegura que a administração da Caixa dos Jornalistas e a direcção da estrutura sindical "iniciaram um processo de discussão interna para encontrar soluções que garanta a preservação dos direitos dos jornalistas".
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, anunciou hoje na Assembleia da República que o financiamento público de subsistemas de base profissional para cuidados de saúde, como o que existe para os jornalistas, vai terminar a partir de Janeiro.
"Todos [os subsistemas] que existem" financiados directamente pelo orçamento do Ministério da Saúde vão perder este apoio a partir de 01 de Janeiro, adiantou Francisco Ramos.
O Sindicato de Jornalistas afirma que foi "surpreendido pelas declarações do secretário de Estado da Saúde" e sustenta que a "surpresa decorre do facto do membro do Governo apresentar uma data que não só não foi anunciada às entidades com responsabilidades nesta matéria como contraria frontalmente a perspectiva de uma solução concertada".
O Sindicato sublinha que segunda-feira realizou-se uma reunião na qual estiveram presentes o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, os secretários de Estado da Segurança Social e da Saúde, a comissão administrativa da Caixa dos Jornalistas.
Nesta reunião, o ministro Vieira da Silva anunciou a intenção de encerrar a Caixa dos Jornalistas, mas, sobretudo no que diz respeito ao subsistema de saúde, comprometeu-se a agendar uma reunião para prosseguir a discussão.
A presidente da Caixa dos Jornalistas, Maria Antónia Palla, disse à agência Lusa que tencionava propor ao Governo o aumento das contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores da comunicação social, de modo a garantir a manutenção do subsistema de saúde. No entanto, o Governo anunciou hoje a intenção de acabar com o financiamento do subsistema de saúde.
Isto significa que os jornalistas vão deixar de ter direito à comparticipação das despesas de saúde e à livre escolha de médicos e exames.
Criada em 1943, a Caixa dos Jornalistas tem duas vertentes, uma de Segurança Social, que assegura os pagamentos de prestações como o subsídio de desemprego, de maternidade e de doença, e outra de Saúde, que assegura a comparticipação das despesas de saúde, com base numa tabela acordada com o Ministério da Saúde.

novembro 15, 2006

Gurujoke II

Os pintelhos são como as ervilhas:

- Por mais que ponhas de lado, comes sempre 1 ou 2.

Ministro defende que jornalistas devem ser escrutinados por serem fonte de influência

O ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a pasta da Comunicação Social, defendeu hoje que os jornalistas devem ser escrutinados enquanto fonte de influência, já que uma dos componentes da democracia é o controlo do poder.
“Aqueles que escrutinam a democracia têm de ser escrutinados pela democracia”, afirmou Augusto Santos Silva durante o encerramento do II Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia, subordinado ao tema “Jornalismo e Actos de Democracia”, a decorrer desde segunda-feira em Lisboa.
O ministro, que considera que o jornalismo “é um acto de democracia”, por ser o que dá aos cidadãos “os direitos à voz e à informação”, lembrou que o jornalismo é também considerado como “o quarto poder ou o quarto do poder”.
O escrutínio dos jornalistas implica, segundo o responsável, “interpelar a definição de agenda” – que é, na opinião de Santos Silva, “um dos poderes essenciais” do jornalismo. Isto porque determina se um acontecimento ou uma declaração é dado a conhecer e tomado como importante ou se é menosprezado tornando-se desconhecido do público.
Por outro lado, defendeu, o respeito do jornalismo pelos direitos pessoais “e, sobretudo, de personalidade”, é outro dos pontos que deve ser verificado, tal como a forma como são assegurados “o pluralismo de opiniões e a diversidade de correntes”.
O ministro defendeu não ser necessário “que os jornalistas actuem como se fossem um corpo estranho ao poder” para controlarem esse poder com imparcialidade. “Não precisamos que os jornalistas actuem como se qualquer contacto com o poder fosse uma contaminação com lepra, só precisamos é da capacidade deles se auto-regularem”, concluiu.

novembro 13, 2006

Detidos por escrever na "net"? Salvo seja...

Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgaram uma lista com o nome de 13 países «inimigos da Internet». E que consiste nos nomes dos países que os RSF consideram reprimir a liberdade de expressão no uso desta tecnologia.
Segundo a organização, 61 pessoas foram presas (52 só na China) por divulgar na internet conteúdo considerado subversivo. «Ninguém deve ser impedido de divulgar notícias na internet ou de escrever em um blog», disse um responsável da RSF à agência Associated Press.
O Egipto entrou este ano na lista devido à sua posição contra blogues e respectivos autores, que só este ano, já originou a detenção de três internautas naquele país.
Já o Nepal, a Líbia e as Maldivas parecem ter resgistado melhorias neste domínio e já não integram o grupo dos «inimigos da internet».
A lista é publicada todos os anos, mas desta vez, a Organização de repórteres organizou uma votação online para que os utilizadores também escolhessem os países mais repressores.
Quem visitar o site da RSF (http://www.rsf.org), para votar, poderá também deixar uma mensagem aos fundadores do Yahoo, que têm ajudado o governo chinês a bloquear acessos a algumas páginas.
Muitos dos países da lista constam também nos registos dos que não respeitam os direitos humanos, tal como a China e Birmânia.

Os inimigos
1 -Bielo-Rússia
2 - Birmânia
3 - China
4 - Cuba
5 - Egipto
6 - Irão
7 - Coreia do Norte
8 - Arábia Saudita
9 - Síria
10 - Tunísia
11 - Turquemenistão
12 - Uzbequistão
13 - Vietname

Ligações:
Sítio oficial dos Repórteres sem Fronteiras

novembro 12, 2006

Pés dos portugueses estão a crescer, dizem os "Gurus" da matéria


O tamanho médio dos pés dos portugueses está a aumentar. Os especialistas acreditam que a alimentação e a prática de desporto podem estar na origem do crescimento. Ainda assim, de acordo com um estudo, os portugueses são o segundo povo mais baixo da Europa.
É quando se entra na adolescência que os tamanhos disparam. A tendência abrange quer rapazes, quer raparigas e tem vindo a acentuar-se nos últimos anos.
Sem afastar a possibilidade de ter ocorrido uma modificação genética na população portuguesa, nas últimas décadas, os médicos apontam várias razões para o maior desenvolvimento corporal dos jovens. Entre elas destacam, sobretudo, uma melhor alimentação, associada à prática desportiva.
"Vários estudos que foram feitos de censos demonstraram que algumas décadas atrás, a altura dos portugueses era bem menor do que é hoje em dia. Consequentemente, se temos uma altura maior, é natural que tenhamos de ter uma base de sustentação do corpo também maior", explica o ortopedista Pedro Magro.

Segundos mais baixos da Europa
A procura de tamanhos grandes ainda nem tem comparação com o que se passa noutros países. É que, a olhar para os resultados de um estudo, os portugueses são o segundo povo mais baixo da Europa.
Apenas os malteses são mais baixos que os cidadãos portugueses. Por outro lado, os holandeses são os mais altos da Europa.

novembro 09, 2006

Será isto o que se chama rabo escondido com o gato de fora?

O FC Porto parece que não vai à bola com os Gato Fedorento. O quarteto de humoristas no último programa da estação pública, ‘Diz que é uma espécie de magazine’, fez um ‘sketch’ sobre o presidente dos ‘dragões’ e, ontem, a estação foi impedida de entrar no Centro de Estágio do clube, em Olival/Crestuma.
Os ‘dragões’ não deram qualquer justificação para que fosse vedada a entrada de um repórter de imagem da RTP, mas várias fontes da estação admitem que na origem do caso está um ‘sketch’ dos Gato Fedorento intitulado ‘História nunca contada... na história nunca contada de Pinto da Costa’. A RTP, contudo, não se pronuncia sobre a medida portista, porquanto, diz a direcção de Programas ao CM, “desconhece as razões” que a ela presidiram.
No referido ‘sketch’, o quarteto caricatura o percurso do líder dos campeões nacionais de futebol desde a sua infância, período em que terá subornado os pais para ser o primogénito. As referências ao ‘Apito Dourado’ são uma constante, com a presença de um árbitro e de duas sugestivas moçoilas, mas o caso do guarda Abel também não é esquecido.

QUARTETO CONDENA REACÇÃO
“É uma reacção despropositada”, disse ao CM Ricardo Araújo Pereira. “A linguagem humorística pressupõe certos elementos. E na caricatura é o exagero”, explica. O humorista acrescenta que o quarteto “não tem por objectivo irritar as pessoas, nem andar atrás das pessoas para denegrir a sua imagem. Aquilo é uma mera rábula humorística”. O ‘Gato’ garante que o episódio não alterará o rumo do quarteto: “Não vamos mudar. A mudança de registos [para o novo programa] foi a manobra mais arriscada da nossa carreira. Poderíamos ter continuado a privilegiar as generalizações, mas achámos que, baseando-nos na actualidade, fazia mais sentido personalizar as coisas”.

novembro 08, 2006

A influência positiva do Futsal

Com mais equipas do que nunca a participarem na presente edição da UEFA Futsal Cup, a modalidade continua a ganhar importância na Europa. Das 40 que iniciaram a competição, restam 16, que aguardam agora para saber qual o destino do sorteio de sexta-feira, em Nyon, na Suíça. Todas, entre as quais o Sporting, têm a esperança de atingir a recém-criada "Final Four", agendada para Abril. Este novo, dramático e emotivo formato, ao estilo norte-americano, irá beneficiar a modalidade, que está a cativar cada vez mais adeptos um pouco por todo o continente. Mas se a popularidade do futsal só na última década teve um crescimento significativo, esta modalidade tem vindo a influenciar o futebol europeu, ainda que de forma indirecta, há bem mais tempo.

Influência brasileira
Os jogadores sul-americanos, em particular os brasileiros, começaram a chegar às principais Ligas europeias há já muitos anos, destacando-se geralmente pela sua superior técnica e visão de jogo e muitos deles desenvolveram os seus atributos a jogar a versão reduzida do futebol de 11. Pelé, Zico, Sócrates e Ronaldo, todos cresceram a jogar futsal no berço da modalidade, o Brasil, onde as crianças são encorajadas a praticá-la antes de, caso seja essa a sua vontade, se mudarem para o futebol.

Ricardo Gomes como exemplo
Ricardo Gomes, antigo capitão da selecção brasileira e actual treinador do FC Girondins de Bordeaux, é outro bom exemplo. Nascido no Rio de Janeiro, Ricardo começou muito jovem a jogar futsal, até que acabou por assinar por um dos emblemas de maior prestígio do país. "Eu era apaixonado pelo futsal e adorava jogar com os meus colegas", confidenciou ao uefa.com. "Quando tinha 12 anos, um olheiro do Fluminense FC observou-me e tentou convencer-me a jogar pela sua equipa. Resisti durante quatro ou cinco meses, porque jogava bem futsal e queria continuar, mas o Fluminense insistiu e acabei por ceder".

"O futsal ajudou-me"
Para o Fluminense, foi uma aposta ganha. Ricardo jogou durante seis temporadas no centro da defesa, antes de se mudar para o Benfica e, mais tarde, para o Paris Saint-Germain FC. Somou ainda 45 internacionalizações pela selecção do seu país. Mas Ricardo não duvida que os primeiros anos da carreira, passados nos ringues de futsal, ajudaram-no a desenvolver-se enquanto jogador. "O futebol é um desporto completamente diferente e quando mudei foi como começar do zero", afirmou. "Mas olhando para trás vejo que certos aspectos do futsal me ajudaram enquanto futebolista".

"Cada centímetro conta"
“No futsal, a técnica é o mais importante. Todos os centímetros contam e quando se faz um passe ou se embala com a bola tem de se ter em conta o 'timing' e a velocidade de execução, ou a jogada não resultará. No futebol, a margem de erro é maior e a vertente física é mais importante", continua o treinador do Bordéus, de 41 anos, que esta época conseguiu levar a sua equipa à fase de grupos da UEFA Champions League pela primeira vez desde a temporada de 199/2000.

Jogadores mais versáteis
Tal como a maioria dos defesas brasileiros, Ricardo combinava o poder físico com a boa capacidade técnica, qualidades que ele sente terem vindo do futsal. "Quando jogava futsal não era defesa", explica. "Mas aí todos os jogadores têm de jogar em todo o terreno, pelo que surgia no ataque, na ala esquerda, na ala direita e na defesa. É uma modalidade que promove a polivalência e ajuda os jogadores a tornarem-se mais versáteis. Se começares desde muito novo a jogar só futebol podes tornar-te num defesa muito sólido, mas nunca vais aprender a passar a bola ou a marcar um golo", explica.

Métodos diferentes
Se enquanto jogador Ricardo beneficiou com o facto de ter praticado futsal, o brasileiro garante que enquanto treinador os seus métodos são os convencionais. "Quando me iniciei como treinador já tinha passado na Europa mais de metade da minha carreira de jogador profissional, pelo que estava familiarizado com os métodos de treino europeus", refere. "No futsal há muita estratégia, mas não se pode comparar com o futebol. Ainda guardo excelentes memórias dos tempos em que jogava futsal, mas não creio que isso influencie os métodos que utilizo no Bordéus".

Robinho e Diego
Pode ser verdade que essa estratégia em menor escala não seja totalmente semelhante à usada nos treinos de futebol, mas a verdade é que os jogadores continuam a tirar tanto proveito das suas raízes no futsal como Ricardo tirou na geração anterior. Ainda esta semana Robinho, avançado do Real Madrid CF, despedaçou a defesa do FC Steaua Bucuresti com a sua famosa pedalada - passando os pés sobre a bola à medida que avançava no terreno - enquanto Diego, número 10 do Werder Bremen, mostrou toda a sua técnica e rapidez de execução frente ao PFC Levski Sofia.

"Agilidade e habilidade"
"O futsal ajudou-me muito", revelou Diego ao uefa.com, sem quaisquer dúvidas sobre o papel que esta modalidade teve na sua actual forma de jogar. "É muito bom para melhorar a velocidade e a habilidade com a bola. Obriga-nos a pensar mais depressa." Com as 16 melhores equipas da Europa e alguns dos melhores jogadores do mundo a correrem atrás da glória na Ronda de Elite da Taça UEFA Futsal, é tempo de todos os fãs do “jogo maravilhoso” ficarem a conhecer o que envolve o futsal.

Esta não é nova mas tem sempre a sua piada...


Mesmo tendo um valor extremamente relativo, esta sondagem informal de um dos blogues do momento e com enorme popularidade na classe jornalística merece sempre o investimento de um par de minutos numa reflexãozita.

novembro 07, 2006

Procura-se um "sapatinho" que caiba nestes "chispes"...


Estas flageladas "patanas" são de um conhecido integrante das famigeradas Sessões Pirata. Uma espécie de "Cinderelo" à espera do sapatinho ideal para dar conforto às "solas" depauperadas pela actividade desportiva em pisos pouco recomendáveis. Quem adivinhar a identidade do visado sem recurso a métodos olfactivos, ou quiser somente realçar algo sobre os seus "penantes", pode dizer de sua justiça nos Comentários.

Blogueio Mental: A "estória" nunca contada de Pinto da Costa


Desculpem lá, mas não compreendo a indignação geral em torno de alguns recentes escândalos ocorridos no futebol português. Então não é o Estádio do Dragão que fica mesmo ao lado do Mercado da Fruta?

novembro 06, 2006

Conferências de imprensa sem perguntas... arranjem-lhes outro nome!!!

As conferências de imprensa com a sessão de perguntas e respostas parece estarem em vias de extinção em Espanha. Realizadas para dar uma informação sobre qualquer questão e posteriormente pretexto para esclarecer os jornalistas sobre assuntos mais pormenorizados, as conferências de imprensa começam, e não será só em Espanha, a ter um sentido diferente daquele a que lhes deu origem.
Agora, principalmente nas conferências de carácter político, parece estar na moda fazer apenas uma declaração inicial, sem se dar, depois, direito aos jornalistas para interrogarem os promotores da dita conferência.
Aconteceu recentemente em Espanha, na apresentação do candidato do PSOE à Câmara de Madrid, quando o presidente do Governo, José Luis Zapatero se limitou a ler uma declaração sem abrir espaço à sessão de perguntas.
Idêntica fórmula foi utilizada por Mariano Rajoy, líder do PP, na altura em que convocou a imprensa apenas para ler um texto de cinco folhas, recusando-se posteriormente a responder aos profissionais da comunicação social.
Essa "moda" está a gerar fortes contestações e o protesto chegou através da Associación de La Prensa de Madrid (APM). Para o presidente desse organismo, Fernando González a grande maioria dos jornalistas espanhóis de informação política estão a ficar saturados com a atitude dos políticos, que "se limitam a fazer uma declaração inicial, retirando-se logo de seguida".
Esta tipo de atitude "põe em causa", segundo Fernando González, "os direitos dos cidadãos, nomeadamente o direito a uma informação contrastada e completa".
Os jornalistas espanhóis pretendem acabar com aquela prática recente e reclamam o seu direito de questionar os políticos, confrontando-os com as respectivas declarações produzidas.

novembro 04, 2006

Blogueio Mental: Um olheiro da "pesada"


Se virem este "olheiro" nos Clássicos entre os Super8 e a New Team ponham-se a pau antes de começarem a fazer habilidades com a bola. É que o homem representa um Gabinete de Prospecção um bocado "pesado". Vocês nem imaginam o quanto...