Os SUPER8 permitiram aos ARROJADOS atingir a marcar histórica de três jogos sem perder. O empate 2-2 verificado no Pavilhão dos Clássicos das manhãs de sábado é falso como Judas, mas nem por isso vamos crucificar quem quer que seja. Até porque desde os primeiros compassos da partida foi fácil de perceber que não ia ser uma manhã de inspiração, apesar da estreia dos novos equipamentos, que de facto são giros, embora haja queixa de alguns atletas mais abonados em relação à dimensão dos calções, situação que está em vias de ser resolvida.
Em termos organizativos, a coisa começou mal. O ANÓNIMO, que tanta garra evidenciou durante a semana no FUTMURAL, atrasou-se mais de um quarto-de-hora e perdeu praticamente os primeiros 20 minutos do jogo. O convidado do dia, o EL MALAKO, também chegou tarde, mas não sendo um elemento habitual da equipa é uma situação que se pode aceitar. O resultado disto foi que tivemos de receber um reforço improvisado para que o jogo pudesse começar, dado que só estavam o BALDANO, TURCO, GURU e EL EU, e desde logo foi como deitar ao rio quase metade do tempo útil da partida sem ter o conjunto completo.
DESPERDÍCIO. Ainda a frio e desenquadrado, o EL MALAKO permitiu uma mudança de velocidade do JC que resultou no primeiro golo dos ARROJADOS. Nada de particularmente grave, caso não tivesse já sido dado início a uma verdadeira serenata de golos falhados da parte dos SUPER8, por vezes com duas e três recargas a embaterem no poste e no guarda-redes adversário, teimando em não entrar. Nem com os violinos de Chopin seria possível fazer melhor...
A custo, e com muita insistência, lá conseguimos dois golos com o EL MALAKO a redimir-se em bom estilo. O jogo foi sempre muito aberto, tendo sido negativo para os SUPER8 o facto dos ARROJADOS não apresentarem os seus craques transalpinos. O nível de concentração baixou muito e o jogo tornou-se demasiado aberto, com domínio claro dos S8, mas permitindo demasiada correria, ataques e contra-ataques que se tornam sempre perigosos quando não há uma margem de segurança clara no marcador.
CONTRATEMPO. Foi assim que o BALDANO, tentando desempenhar as habituais funções de líbero, chegou tarde a uma bola e permitiu um golo feliz dos ARROJADOS. A pressão dos SUPER8 estava fortíssima para repor a legalidade democrática, mas entretanto o responsável pelo recinto deu o jogo por terminado. Um empate sempre motivador para os ARROJADOS, que sem estarem tapados pela sombra dos craques-spaghetti fazem das tripas coração em campo. Quanto aos SUPER8, o veredicto do MisterMestre vai no sentido de se ter tratado de um jogo de transição. Após duas derrotas, foram claros os sinais de retoma, pelo que a equipa deu passos positivos no sentido de, no próximo sábado, voltar a ganhar e em grande estilo. De facto, depois de ter marcado 7 golos com uma formação depauperada contra as novas vedetas dos ARROJADOS, com o facto de alguém ter recorrido a alguma bruxa de Braga pode explicar o infortúnio que nos impediu de marcar mais de dois golos contra uma equipa que alguém, com escasso sentido colectivo e falta de respeito pelos companheiros, apelidou de "Equipa B". Aquiles também era um craque e morreu pelo calcanhar...
PROLONGAMENTO. Como começa a ser habitual, no final do jogo surgiu o desafio para ser realizado um prolongamento competitivo contra a equipa que ocupa o campo do meio-dia até às 13 horas, e que ultimamente se tem debatido com o absentismo dos seus adversários habituais. O misto S8/ARROJADOS triunfou por 12-9, mostrando-se bem produtivo, mesmo tendo de actuar reforçado por um elemento alheio à nossa comunidade. Ao fim e ao cabo, foi uma jornada positiva. As imagens deste Clássico já estão disponíveis no FOTOLOG.
Reportagem no FUTSÁBADO FOTOLOG
1 comentário:
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