agosto 05, 2011

Os segredos de Mafalda "Muranguita" Lopes na Revista Sábado


Quando começou a jogar poker com os amigos, por brincadeira, há cinco anos, Mafalda Lopes até aplicava as regras erradas. Não durou muito. Entusiasmada, pouco depois começava a aprender o que era um all in, uma stack e a fazer raise. Agora estas palavras saem-lhe com a descontração de quem pode estar numa mesa poker oito horas por dia (isto quando participa em torneiros, que Mafalda está a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade do Porto). E de quem ganha jogos (e dinheiro).

De Las Vegas voltou em Julho de 2011 com a melhor classificação europeia no torneio World Series of Poker – ficou em 13º lugar entre 1.055 jogadoras no Ladies Championship, uma competição só para mulheres. No bolso trouxe uma parte dos cerca de seis mil euros que ganhou. É que a jogadora teve de entregar 30% do que ganhou ao Estado norte-americano (em impostos, claro).

Não se agarra a superstições e, para fazer jus ao nome que teve de criar para se inscrever nos jogos online (Muranguita), ia para os jogos com um anel com morangos que colocava sobre as cartas. Razão do nome? “Toda a gente me pergunta isso. É a minha fruta preferida. É só isso”, brinca (toda a gente espera uma grande justificação para a escolha do nome).

À SÁBADO conta que se tem dúvidas num jogo aponta a jogada no telemóvel para pedir conselhos aos amigos, que usa óculos escuros para poder olhar para onde lhe apetece no jogo e que tem uma música especial quando está a jogar (e precisa de energia).