dezembro 27, 2007

FutMedia: Correio da Manhã e DN foram únicos diários a aumentar vendas

O Correio da Manhã e o Diário de Notícias (DN) foram os únicos diários a reforçar vendas nos primeiros nove meses deste ano, face a 2006, e a fugir à quebra generalizada do segmento, que perdeu 16 mil exemplares.
Entre Janeiro e Setembro deste ano, o segmento dos diários, composto por sete títulos de informação geral e desportiva, vendeu um total de 437.663 exemplares, menos 3,6 por cento do que no ano passado, altura em que as vendas quase alcançavam os 454 mil exemplares, segundo dados hoje divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens e Circulação (APCT). Números que significam que os portugueses compraram menos 16.317 jornais diários nos primeiros nove meses do ano.
No grupo dos sete diários pagos (generalistas e desportivos), o Correio da Manhã e o DN foram os únicos títulos a registarem um comportamento positivo face aos primeiros noves meses de 2006.
O Correio da Manhã, jornal do grupo Cofina, continua a ser o diário mais vendido em Portugal, conseguindo subir 3,7 por cento e passando para uma circulação paga (vendas em banca e por assinaturas) superior a 117 mil exemplares. Apesar de apresentar uma subida menos significativa (2,6 por cento), o DN, da Global Notícias, também ampliou as suas vendas, que atingiram quase os 37 mil exemplares.
Em 2006, as vendas do jornal agora dirigido por João Marcelino eram de 35.882 exemplares. A maior descida (16,3 por cento), no período em análise, foi atribuída ao jornal 24horas, também detido pela Global Notícias. O título de cariz popular sofreu uma quebra de quase 7 mil unidades diárias na circulação média paga, passando a apresentar vendas de 35.479 exemplares.
No ano passado, o diário detinha uma circulação superior a 42 mil unidades.
O Jornal de Notícias (JN), outro título da Global Notícias, manteve-se como o segundo diário mais comprado pelos portugueses nos primeiros nove meses de 2007, mas também não escapou à tendência do segmento.
O jornal passou de uma circulação média paga de 95.594 exemplares para vendas na ordem das 93.265 unidades, ou seja, uma quebra de 2,4 por cento.
O jornal Público, da Sonaecom, fixou os seus valores de circulação nos 42.494 exemplares, o que significa que vendeu menos cerca de 3 mil exemplares por dia face ao período homólogo de 2006.

DESPORTIVOS. As vendas dos diários desportivos também desceram em relação ao mesmo período de 2006, com os jornais O Jogo e Record (os únicos desportivos pagos a serem auditados pela APCT) a venderem menos, no seu conjunto, cerca de 9 mil exemplares.
O Record alcançou, no período em análise, uma circulação média paga de 76.524 unidades, representando uma descida de 5,2 por cento face ao ano passado. O Jogo (Global Notícias) fixou as suas vendas nos 35.569 exemplares, menos 12,3 por cento em relação ao período homólogo do ano passado.

dezembro 14, 2007

FutMedia: Marca em Portugal para agitar o mercado dos jornais desportivos

A Económica SGPS, proprietária do Diário Económico e Semanário Económico, está a preparar o lançamento do desportivo Marca, título da Unidad Editorial, empresa que resultou da fusão entre a Recoletos - editora da Marca, do Expansión e dos dois jornais portugueses - e a Unedisa - proprietária do El Mundo -, após a compra da primeira pelo grupo italiano RCS MediaGroup. A Marca deve chegar Portugal no primeiro semestre do ano, ainda antes do Campeonato Europeu de Futebol.
Ao que o M&P apurou, a Marca vai começar com uma periodicidade diária, e terá um posicionamento “menos clubistico” do que A Bola, o Record e O Jogo, os seus três concorrentes directos. A ideia é lançar um jornal onde exista uma abordagem mais profunda das notícias e que seja mais transversal a nível de leitores. O grafismo resultará de uma adaptação do congénere espanhol, com o qual também poderão existir algumas sinergias a nível de textos, uma vez que o Campeonato Espanhol é dos mais seguidos pelos portugueses. O director da Marca já terá sido contratado cabendo-lhe, nos próximos meses, a escolha da equipa.
Para além do potencial de venda em banca, e ao contrário do que era tradicional nos títulos desportivos, o objectivo é que uma parte muito significativa das receitas da Marca portuguesa sejam provenientes da publicidade.
Recorde-se que durante o último ano falou-se bastante de uma possível compra/parceria entre A Bola e a editora dos títulos económicos, que não chegou a concretizar-se. A administração da Económica sempre tornou pública a vontade de crescer em Portugal, através de parcerias ou lançamentos. Em Julho, em entrevista à agência Bloomberg, Antonello Perricone, presidente do RCS MediaGroup reforçou a intenção de crescimento em Portugal. Até ao fecho desta edição online não foi possível falar com a Económica.

dezembro 10, 2007

FutMedia: Casa de Imprensa quer mais sócios e oferece novos serviços

A Casa de Imprensa, associação mutualista que tem como sócios jornalistas, vai tentar cativar associados de outras profissões e oferecer novos serviços para tentar ultrapassar a crise que atravessa depois do fim do financiamento público da Caixa de Jornalistas.
Com o fim do financiamento público da Caixa de Jornalistas, a Casa de Imprensa também foi afectada, porque oferecia aos associados um serviço com cobertura do subsistema de saúde dos jornalistas.
Durante este ano, a associação centenária continuou a comparticipar em 50% os actos médicos dos seus associados, suportados por activos próprios, mas esta situação é insustentável a médio prazo.
Por isso, o conselho de administração da Casa de Imprensa delineou uma estratégia que passa pela oferta de novos serviços e o alargamento da associação mutualista a trabalhadores das empresas de Comunicação Social, incluindo os meios audiovisuais, directores de comunicação de empresas, trabalhadores de empresas de comunicação legalmente constituídas e autores de obras literárias, científicas ou artísticas.
Esta estratégia, segundo o membro do conselho de administração José António Santos, vai ser apresentada na assembleia-geral de 12 de Dezembro, com a apresentação e votação das propostas de alteração dos estatutos e do projecto de regulamento de benefícios.
«O objectivo é refundar a Casa de Imprensa», disse à agência Lusa José António Santos, sublinhando que a associação «precisa de mais associados para viver mais três anos a edificar os alicerces da sua acção mutualista».
Sustentando que com apenas 1.500 associados, como tem actualmente, é impossível a Casa de Imprensa assumir-se como uma associação mutualista, José António Santos adiantou que uma das alterações aos estatutos propostos pela administração é que o «universo de massa crítica seja alargado».
Mas a estratégia da Casa de Imprensa passa também pela oferta de novos serviços, entre os quais «Posto de Emprego», ou seja, um serviço idêntico ao que é prestado pelos médicos colocados nas empresas para atender os respectivos trabalhadores, nomeadamente passar receitas ou exames médicos.
Este serviço vai resultar de um protocolo com o Ministério da Saúde e tem um prazo de concretização «imediato», disse José António Santos.
A Casa de Imprensa pretende ir ainda mais longe e prevê estabelecer um convénio com o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre do ano, para a criação do «Médicos em Concorrência».
Este serviço vai possibilitar aos associados da Casa de Imprensa consultas de médico de família, idênticas às que são oferecidas nos Centros de Saúde.
Para tal, os utentes deixam de estar inscritos nos Centros de Saúde e passam a ser acompanhados pelo médico da Casa de Imprensa, que pode, inclusivamente, passar «baixas», só permitidas aos médicos do Serviço Nacional de Saúde.
Estes dois novos serviços são alguns dos «trunfos» que a Casa de Imprensa tenciona usar para atrair mais associados, uma condição para a sustentabilidade da associação mutualista, depois do Governo ter deixado de comparticipar as despesas de saúde da Caixa dos Jornalistas.
Outra das propostas que será feita na assembleia-geral é a redução do valor das quotas mensais, que actualmente tem o valor de 16,65 euros.
José António Santos acredita que com uma forte campanha de divulgação vai ser possível aumentar o número de associados da Casa de Imprensa, mas salientou que a instituição ainda tem outros problemas por resolver, nomeadamente de reorganização interna, modernização em termos administrativos e melhoria das boas práticas administrativas e de contabilidade.

dezembro 07, 2007

FutPoker: Se virem o Sonazol na vossa mesa...


...e ele estiver numa noite destas, só têm uma solução: cliquem no UNREGISTER e fujam a sete pés!!!

FutPoker: ESPN Poker Club é de experimentar!!!

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O ESPN Poker Club (link aqui) foi uma descoberta interessante que fiz nos últimos dias. Não há dinheiro vivo nas mesas, mas o nível competitivo foi uma agradável surpresa. Nada a ver com o Play Money de outras casas. Muito bom para variar, até porque os jogadores são esmagadoramente norte-americanos, logo com muita experiência de Poker, e existem incentivos ao jogo sério, como o facto de regularidade ser premiada com a entrada no Sunday Qualifier, um torneio que dá acesso a recompensas reais. Será a nossa aposta na próxima semana, tentar ganhar 10 single tables. Após alguns contactos exploratórios, a minha estreia a doer deu um 3º lugar relativamente interessante, dentro do payout. Mas como o número de hands jogadas também dá qualificações existe sempre uma via alternativa para ganharmos a entrada no torneio by the way dos domingos. Vai ser um bom desafio.
Para poderem competir no ESPN Poker Club o registo é simples e após o download do interface o sistema é mais ou menos como os outros, muito intuitivo. Preparem-se é para enfrentarem gringos que cometem erros, claro, mas que na sua maioria sabem jogar.

Ligações:
ESPN Poker Club