O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, tornou-se hoje o segundo autarca do Grande Porto a condicionar a concessão de entrevistas, depois de Rui Rio.
À saída de uma reunião da Junta Metropolitana do Porto (JMP), o autarca de Gondomar disse que vai passar a conceder entrevistas a jornais «apenas por escrito» e às televisões e rádios «apenas em directo».
Em Outubro de 2005, numa intervenção sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, também anunciou que a partir daquele momento só daria entrevistas por escrito, depois de recebidas previamente as perguntas também por escrito.
O anúncio agora feito por Valentim Loureiro surge na sequência de afirmações que lhe foram imputadas num semanário, a respeito do seu alegado desejo de «ser julgado na TV» pelos crimes que lhe são atribuídos no âmbito do processo Apito Dourado.
«Quero ser julgado publicamente nos media. Já desafiei a RTP a levar advogados e juízes para me julgarem na televisão. Já percebi que os tribunais não me levam a sério», referia o semanário atribuindo aquelas afirmações a Valentim Loureiro.
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