O Benfica está numa série incrível. São 15 triunfos consecutivos em jogos oficiais que mudaram por completo o rosto de um conjunto que, nas primeiras 21 partidas, somou 12 vitórias e 9 derrotas, nunca tendo empatado em 2010/11. O bicampeonato é uma questão complicada, mas Taça de Portugal, Taça da Liga e até Liga Europa são provas onde o conjunto de Jorge Jesus é favorito ou pode perfeitamente lutar pelo troféu. O seu futebol é impressionante.
O FC Porto está há 29 jogos sem perder para a Liga portuguesa. Resistiu às ausências de elementos fulcrais como são Falcão e Alvaro Pereira, suportou até agora o impulso encarnado a nível interno mantendo a margem de 8 pontos e alcançou um triunfo em Sevilha que deixou uma eliminatória difícil encaminhada na Liga Europa. Em face do objectivo essencial de garantir as receitas do acesso directo à Champions, os despistes nas taças nacionais são menorizados. O índice exibicional baixou, mas não o grau de eficácia.
Perante isto, prolongar os discursos radicais e acéfalos, centrados não no próprio mérito mas sim no achincalhamento do rival, é menorizante para todas as partes. Quem obtém resultados deste tipo de forma continuada tem "skill". Ponto. E ainda bem para o futebol português. O discurso do "rigged", versão arbitragem, foi chão que deu uvas mas há muito que está deslocado no tempo e é típico de quem nunca torceu por nenhum emblema fora da reverência e bajulação crónicas proporcionadas aos grandes. A versão desportiva do "centrão" político. Caso contrário, ganhariam vergonha na cara e nunca mais na vida teriam a lata de se queixar...
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