O Parlamento do estado africano do Malawi tem agendada para debate a partir da próxima segunda-feira a criminalização de manifestações públicas de flatulência.
O ministro da Justiça e Assuntos Constitucionais, George Chaponda, deu um claro sinal de que leva a questão muito a sério ao afirmar, citado pela agência sul-africana SAPA, que "o governo tem a obrigação de garantir a decência pública e de introduzir ordem no país".
Chaponda considerou que o mau hábito de libertar gases intestinais em público é uma consequência directa da democracia, sendo, em sua opinião, necessário que as pessoas aprendam a "controlar a natureza".
"Este hábito não existia nos tempos da ditadura porque os cidadãos temiam as consequências, mas desde que o país abraçou a democracia multipartidária há 16 anos as pessoas começaram a sentir que podem libertar gases em qualquer lado", referiu o ministro da Justiça, que propôs a criminalização.
A legislação atualmente em vigor estabelece que "qualquer pessoa que vicie a atmosfera em qualquer lugar e com isso torne nocivo o ar para as pessoas em geral que transitam ou trabalhem na vizinhança ou na via pública será considerada culpada de delito de menor gravidade".
O Malawi é uma sociedade conservadora, que ao longo dos anos proibiu uma série de comportamentos considerados aceitáveis na maior parte dos países africanos, como o uso de calças e mini-saias pelas mulheres e homens de cabelos longos.
2 comentários:
omg
digo-vos ja que este medida em breve vai chegar aos circos.....
MOLICEIROS aka...flauta-MOS
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