O JOGO: Último embate entre os
SUPER8 e a
NEW TEAM no My Indoor Arena. A partir da próxima semana, dá-se o regresso ao piso rebenta-joelhos do CAT, que ao menos fica mais perto para o pessoal. Partida emotiva, com uma vez mais os S8 a acusarem o facto de não terem a sua formação completa, mas ainda assim aguentando a pressão adversária até aos 2-2 e 4-5. Depois, a superioridade a NT veio ao de cima e, cometendo erros tanto em posse de bola como defensivamente, os
SUPER8 não conseguiram mudar o curso dos acontecimentos. A
NEW TEAM, mesmo com a armada toda, voltou a não esmagar e foi no contra-ataque que conseguiu dilatar o marcador. De qualquer forma, trata-se de um sucesso incontestável, no fechar de um ciclo em relva sintética. Veremos como se desenrolam as coisas no taco a partir do próximo sábado.
POSITIVO+ Combinações em contra-ataque da
NEW TEAM, que deixaram os S8 sem resposta à altura.
+ Boas fases tácticas dos
SUPER8, nomeadamente na recuperação de 2-5 para 4-5.
+ Homogeneidade de rendimento da NT, pormenores ofensivos do El Eu e defensivos do El Profe.
NEGATIVO- Fases de desconcentração dos S8, com erros em passes e na finalização, pesaram demasiado.
- Faltas de comparência nos S8 têm de ser revistas urgentemente. Com o regresso ao CAT, ou se garante uma coesão ao nível do que sucedia no passado, ou então o Anónimo terá de virar a casa uma vez mais.
- Falta de uniformidade nos equipamentos. Começam a acontecer situações de confusão de cores desnecessárias e ultrapassáveis com um mínimo de cuidado.
OS DESTAQUES:
Baldano e Keeper. Os outros podem ter jogado muito bem, mas o desempenho dos guardiões foi o que mais impressionou quem esteve a assistir. Grandes intervenções de parte a parte, com o Baldano a conseguir uma jogada fantástica, passando por toda a gente para marcar o 4-5 que ainda alimentou as esperanças dos
SUPER8 durante alguns minutos. Da baliza chegaram bons exemplos de abnegação e eficácia para os jogadores de campo seguirem.
O FACTO: A integridade física dos intervenientes nos Clássicos deve ser colocada acima de qualquer valor. O que se tem visto é a utilização de um critério heterogéneo no assinalar de faltas e na utilização da vertente física do jogo. Desta vez, surgiram três situação de susto, mas foram várias as situações que, se no futebol profissional podem ser consideradas normais, entre amadores que têm de zelar pelos seus empregos devem obrigar a uma reflexão urgente. Pode haver em qualquer das duas equipas quem ainda viva à sombra dos papás e por isso não perceba o que pode custar em termos físicos e laborais uma intervenção cirúrgica que obrigue a vários meses de paragem. No calor do jogo e com a vontade de vencer, o raciocínio não é lúcido. Daí que o papel dos capitães tenha de ser reforçado no sentido de servir de garante à cordialidade e desportivismo. Caso contrário, terá de ser repensado o modelo dos jogos, provavelmente sendo designado um árbitro. Aceitam-se sugestões, mas que terão de ser debatidas urgentemente, dado que no taco o jogo é tendencialmente mais rápido e os contactos, como vimos no passado, podem ter consequências ainda mais desagradáveis.
Ficha de jogoNew Team: Keeper, RicarDeco, Pissa, Ivoanildo, Diego, Anónimo.
Super8: Baldano, El Guru, Marujo, El Turco, El Profe, El Eu.
Quando pensávamos que já tinhamos visto tudo em quase dois anos de Clássicos, eis que afinal ainda faltava acontecer mais alguma coisa. A discussão fica para os 
