Os tumultos em Inglaterra. A violência na Grécia. Os motins em França. O movimento dos indignados em Espanha. Talvez até as revoltas populares do magrebe. Isto não acontece em sociedades saudáveis e, diz-nos a memoria recente, lançar polícia e exército para cima do problema resulta tanto como combater uma pneumonia com uma aspirina. Essa receita não resultou com os ditadores e duvido que funcione em democracia. A crise financeira artificial, potenciada pela ganância de entidades obscuras que visam o lucro a qualquer preço, arrasta a Europa para o colapso a olhos vistos. A classe política dirigente mantém-se calada e subserviente. Vejam-se os discursos do primeiro-ministro inglês, David Cameron, prometendo punições exemplares para os "criminosos" das ruas, mas uma vez mais sem qualquer referência a medidas de fundo contra os "bandidos" de colarinho branco. Em face disto, a única dúvida não é se vão ocorrer novas erupções de violência, mas apenas quando e onde elas vão eclodir.
agosto 11, 2011
Os tumultos em Inglaterra
Os tumultos em Inglaterra. A violência na Grécia. Os motins em França. O movimento dos indignados em Espanha. Talvez até as revoltas populares do magrebe. Isto não acontece em sociedades saudáveis e, diz-nos a memoria recente, lançar polícia e exército para cima do problema resulta tanto como combater uma pneumonia com uma aspirina. Essa receita não resultou com os ditadores e duvido que funcione em democracia. A crise financeira artificial, potenciada pela ganância de entidades obscuras que visam o lucro a qualquer preço, arrasta a Europa para o colapso a olhos vistos. A classe política dirigente mantém-se calada e subserviente. Vejam-se os discursos do primeiro-ministro inglês, David Cameron, prometendo punições exemplares para os "criminosos" das ruas, mas uma vez mais sem qualquer referência a medidas de fundo contra os "bandidos" de colarinho branco. Em face disto, a única dúvida não é se vão ocorrer novas erupções de violência, mas apenas quando e onde elas vão eclodir.
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1 comentário:
Desculpa, mas estás intoxicado pelo discurso do BE. Não há indignidados nem pobres naquilo que se passou.
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