Portugal deu um banho de bola a uma Dinamarca limitada, mas combativa, e perdeu 2-3, em Alvalade, de forma injusta. No balanço dos dois primeiros testes a doer com Carlos Queiroz ao leme, o que vimos foi uma Selecção a jogar com um nível qualitativo incomparável ao das penosas exibições às ordens do antecessor na derraderia campanha qualificativa. Falhámos na concretização (que novidade...) e, sobretudo, no deslumbramento causado pela clara superioridade em campo. Após o susto da igualdade, e quando chegámos ao 2-1, o jogo tinha de acabar ali. Mas não. Toda a gente queria atacar, demos espaços entre linhas e até Quim fazia reposições rápidas para jogadores desapoiados a meio-campo em vez de congelar a partida.Depois, os azares acontecem. Aprendam a lição e, para a próxima, sejam mais espertos, Seleccionador incluído, que o regresso de Cristiano Ronaldo e de Quaresma (já com "upgrade nerazzurro"...), por si só, não faz milagres.
PS: Um tal de Nuno Amieiro, mais um Mourinho "wannabe" que escreve livros sobre "defesa à zona", agora surge como comentador da RTP N. As suas responsabilidades no desastre que foi a campanha do Leixões na época passada obrigariam, no mínimo, a que tivesse decoro antes de criticar desempenhos alheios. Há quem não esqueça a forma como o adjunto, do qual os jogadores se riam diariamente, se proclamou futuro "técnico principal" (estaria a referir-se ao Championship Manager?) quando o barco começava a ir ao fundo muito por culpa da deplorável condição física do plantel. É o que fazem os ratos, de facto. É pena que o António Fidalgo já não esteja no Atlético de Valdevez. Podia ser que arranjasse lá um tacho para o moço.