Os cinco principais jornais diários portugueses venderam menos 16 mil exemplares nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com igual período de 2005, enquanto que os gratuitos reforçaram a sua circulação com crescimentos superiores a 30 por cento.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), entre Janeiro e Setembro deste ano o segmento dos diários vendeu 332.575 exemplares, menos 4,7 por cento em comparação com o ano passado, altura em que as vendas superaram os 348 mil exemplares (ver caixa).
Os dois diários gratuitos generalistas portugueses — "Destak" e "Metro Portugal" — mostraram um comportamento oposto, ao apresentarem, em conjunto, uma circulação média total de 325.251 unidades, o que significou um crescimento na ordem dos 38 por cento e um reforço superior a 90 mil exemplares por dia.
O "Destak" apresentou uma circulação média de 167.549 exemplares — mais 38,7 por cento do que no período homólogo do ano passado, altura em que atingia 120 mil exemplares.
O "Metro Portugal" ultrapassou, até Setembro passado, os 157 mil exemplares, representando uma subida de 38,8 por cento face a 2005. No ano passado, o "Metro" detinha uma circulação de 113.596 unidades, segundo os mesmos dados.
Evolução das tiragens (Jan-Set 2005 a Jan-Set 2006)
"Correio da Manhã":
Mais de 115 mil para cerca de 113 mil (quebra de 2,1 por cento)
"Jornal de Notícias":
95.706 para 95.562 (quebra de 0,2 por cento)
PÚBLICO:
49.506 para 45.472 (quebra de 8 por cento)
"Diário de Notícias":
37.142 para 35 mil (quebra de 3,4 por cento)
"24horas":
Cerca de 50 mil para 42.336 (quebra de 16,6 por cento)
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