dezembro 28, 2006

Tiragem dos principais jornais diários portugueses caiu 4,7 por cento

Os cinco principais jornais diários portugueses venderam menos 16 mil exemplares nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com igual período de 2005, enquanto que os gratuitos reforçaram a sua circulação com crescimentos superiores a 30 por cento.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), entre Janeiro e Setembro deste ano o segmento dos diários vendeu 332.575 exemplares, menos 4,7 por cento em comparação com o ano passado, altura em que as vendas superaram os 348 mil exemplares (ver caixa).
Os dois diários gratuitos generalistas portugueses — "Destak" e "Metro Portugal" — mostraram um comportamento oposto, ao apresentarem, em conjunto, uma circulação média total de 325.251 unidades, o que significou um crescimento na ordem dos 38 por cento e um reforço superior a 90 mil exemplares por dia.
O "Destak" apresentou uma circulação média de 167.549 exemplares — mais 38,7 por cento do que no período homólogo do ano passado, altura em que atingia 120 mil exemplares.
O "Metro Portugal" ultrapassou, até Setembro passado, os 157 mil exemplares, representando uma subida de 38,8 por cento face a 2005. No ano passado, o "Metro" detinha uma circulação de 113.596 unidades, segundo os mesmos dados.

Evolução das tiragens (Jan-Set 2005 a Jan-Set 2006)
"Correio da Manhã":
Mais de 115 mil para cerca de 113 mil (quebra de 2,1 por cento)

"Jornal de Notícias":
95.706 para 95.562 (quebra de 0,2 por cento)

PÚBLICO:
49.506 para 45.472 (quebra de 8 por cento)

"Diário de Notícias":
37.142 para 35 mil (quebra de 3,4 por cento)

"24horas":
Cerca de 50 mil para 42.336 (quebra de 16,6 por cento)

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