A Casa da Imprensa (CI) aprovou, anteontem à noite, o Programa de Acção e Orçamento para 2007, o aumento da quotização da modalidade Capitais por Morte e, também, um conjunto de normas a aplicar durante um período transitório, caso o Governo concretize o anunciado fim do subsistema de saúde dos jornalistas no próximo dia 31.
Em duas assembleias sequentes, uma ordinária e outra extraordinária, das mais concorridas dos últimos anos, o Conselho de Administração daquela associação mutualista deu conta das diligências efectuadas, desde o início do segundo trimestre, para perspectivar uma solução para o futuro da CI. Destaque para a reunião que a instituição manteve, no início deste mês, com o ministro dos Assuntos Parlamentares - "Fomos recebidos com água e simpatia", sintetizou, ironicamente, José Silva Pinto, presidente do Conselho de Administração da CI. Até à data, não foi formalizada a decisão, anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, de extinguir o subsistema de saúde dos jornalistas.
Os documentos foram aprovados com uma adenda que define novas regras e valores dos serviços de assistência médica e medicamentosa a vigorarem transitoriamente, durante um período máximo de 90 dias, após o fim do financiamento do subsistema de saúde dos jornalistas.
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