A Volta a Portugal terminou este domingo, em Lisboa, e pela revolta colectiva que gerou o triunfo de Cândido Barbosa na derradeira etapa, ficámos a saber que pelos vistos a "carga de ombro" é legal no ciclismo. O francês Julien Simon teve mérito em surgir lançado por onde menos se esperava, mas estragou tudo ao dar aquele enfesto ao corredor do Palmeiras Resort/Tavira em cima da linha de meta. Assim, e em face do critério que já tinha sido seguido no dia anterior, e custado a camisola branca ao próprio Cândido Barbosa, o triunfo só poderia ter sido atribuído ao português. Como acontece nos penáltis do futebol, as imagens são esclarecedoras. Só não dá para entender como, tanto na transmissão televisiva da RTP, como em vários fóruns nacionais da especialidade, o triunfo do Cândido foi tratado como se tratasse de um crime de lesa-pátria, mesmo tendo sido decretado por uma comissária... francesa. Isto numa prova onde, até ao sprint da Avenida da Liberdade, o único lusitano a molhar a sopa tinha sido o Sérgio Ribeiro. A dada altura, e perante o histerismo de Marco Chagas, quem não estivesse atento pensava que estava a ouvir comentários a uma qualquer Volta a Portugal dos carrinhos de choque...
agosto 16, 2010
A Volta a Portugal dos carrinhos de choque...
A Volta a Portugal terminou este domingo, em Lisboa, e pela revolta colectiva que gerou o triunfo de Cândido Barbosa na derradeira etapa, ficámos a saber que pelos vistos a "carga de ombro" é legal no ciclismo. O francês Julien Simon teve mérito em surgir lançado por onde menos se esperava, mas estragou tudo ao dar aquele enfesto ao corredor do Palmeiras Resort/Tavira em cima da linha de meta. Assim, e em face do critério que já tinha sido seguido no dia anterior, e custado a camisola branca ao próprio Cândido Barbosa, o triunfo só poderia ter sido atribuído ao português. Como acontece nos penáltis do futebol, as imagens são esclarecedoras. Só não dá para entender como, tanto na transmissão televisiva da RTP, como em vários fóruns nacionais da especialidade, o triunfo do Cândido foi tratado como se tratasse de um crime de lesa-pátria, mesmo tendo sido decretado por uma comissária... francesa. Isto numa prova onde, até ao sprint da Avenida da Liberdade, o único lusitano a molhar a sopa tinha sido o Sérgio Ribeiro. A dada altura, e perante o histerismo de Marco Chagas, quem não estivesse atento pensava que estava a ouvir comentários a uma qualquer Volta a Portugal dos carrinhos de choque...
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1 comentário:
Este post tinha-me escapado!!
Deves estar a BRINCAR!!!!!!
Este triunfo do Sr. vereador entre no meu top 10 das maiores palhaçadas desportivas de sempre.
Acho que ele não merecia.
P.S. e falo como um grande admirador do Cândido Barbosa.
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