O FUTSÁBADO por diversas vezes defendeu as virtudes da magia da Liga dos Campeões em contraponto com a efervescência das competições internas. A ausência de excessos no número de infracções assinaladas contribui normalmente para um maior ritmo de jogo e, em sentido lato, para que o espectador tenha direito a mais futebol. No entanto, esta ronda dos quartos-de-final tem de deixar um sabor bem amargo a quem esteja atento. Sobre a violência nem vale a pena falar, dado que acarreta muito de sociológico. Todavia, a questão da competência arbitral tem de merecer rápida intervenção, de forma a que a própria Liga dos Campeões não saia desprestigiada. O penálti que deu o 4-2 ao Bayern em Londres dispensa comentários. O golo anulado ao Inter por Markus Merk não cabe na cabeça de ninguém. Agora, o facto mais grave foi mesmo o derrube de Gomes a Nilmar, provocando uma grande penalidade que dispensa repetições e que podia ter lançado o Lyon nas meias-finais da prova. Em que estava a pensar o senhor Kim Milton Nielsen? E o seu assistente que se encontrava a poucos metros do lance? Haverá uma jarra europeia para eles, ou serão premiados com a direcção de mais uma final? Cá estaremos para ver.
De resto, voltando ao primado do "futebol de contacto" que continua a ser apanágio de alguns, felizmente cada vez menos, ainda tivemos recentemente um exemplo de como Toñito volta a jogar a bola, no entender dos "contactistas", quase mandando para o hospital mais um colega de profissão. Na pré-época foi Derlei, desta vez Diego teve sorte. O árbitro não viu nada. Nem falta, nem jogo perigoso. E o lance passou-se na grande área. Depois uma mão lava a outra e Pedro Emanuel não foi expulso quando também o merecia. É a SuperLiga que temos. Parece impossível que ainda haja quem queira imitar entre conhecidos o que este futebol tem de pior...
PS: No espírito ideal de "fair-play", é inconcebível um lance como o que Cadú protagonizou no recente dérbi tripeiro. Seitaridis controlou com o corpo, no primeiro tempo, uma bola que ia sair tranquilamente pela linha de fundo. O defesa-central do Boavista, sem que o lance estivesse minimamente disputável, decide fazer um carrinho e varrer violentamente, pelas costas, o defesa grego do FC Porto, que é apanhado desprevenido e fica pelo chão. A Lei XII diz que actos de "brutalidade" ou de "conduta violenta" são motivo para expulsão. O International Board fez uma adenda à Lei, clarificando alguma dúvida que pudesse haver: "Um tacle por detrás que ponha em perigo a integridade física de um adversário deve ser sancionado como brutalidade".
Perante isto, que fez o árbitro internacional Paulo Costa? Limitou-se a chamar Cadú e a dizer-lhe para ter calma. Nem cartão amarelo exibiu. O lance foi esquecido e foi esse mesmo jogador que marcou o golo que desequilibrou a contenda. Sabem que mais? O futebol de contacto, quando são as pernas dos outros a sofrer, não custa mesmo nada. É mais ou menos como aquela analogia da pimenta no cú dos outros...
1 comentário:
Keep up the good work bluetooth headsets glasses pictures of wedding headsets Northern virginia lvi cosmetic dentist Free blowjob trailer C+c california tube dress avaya multi line cordless headsets Dell 924 all in one ink cartridges Bdsm 4 all mp3 headphone izod Fall cruises 2000 suzuki rm125 akg k28nc headphone pain relief product as seen on tv Cheapest levaquin france maxofacial oral surgery smallest bluetooth headsets beyer headset pinout camper rental san diego divorce filings for dallas texas
Enviar um comentário